segunda-feira, 31 de março de 2014

>>> VÍDEO DA SEMANA



Seguindo o post anterior, eis o último passo da campanha de deslançamento da Kombi. Não se emocione se for capaz...

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>>> ENFIM, O FIM...


Volkswagen encerra campanha de deslançamento da Kombi com vídeo do ‘voltar para casa’

A campanha publicitária que marcou o final da fabricação da Kombi, em dezembro do ano passado, está sendo encerrada pela Volkswagen com um vídeo sobre “o último desejo” do veículo que fez sucesso ao longo de 63 anos de história no mundo. “Voltar para casa” é o tema do documentário, que termina com a ida da Kombi Last Edition – versão especial de despedida da Kombi – ao seu lugar de origem. A Kombi começou a ser fabricada na Alemanha, em 1950. Fabricada no Brasil desde 02 de setembro de 1957, a Kombi foi produzida no Brasil por 56 anos consecutivos. A última Kombi produzida no mundo saiu da fábrica da Volkswagen em São Bernardo do Campo, em dezembro de 2013.
 
 
Para marcar o final da longa existência do modelo no País, a Volkswagen lançou uma série especial de 1.200 unidades, a Kombi Last Edition – com pintura bicolor estilo “saia e blusa” e detalhes especiais, como interior diferenciado e cortinas nas janelas. Ao mesmo tempo, a Volkswagen promoveu uma inédita campanha de “deslançamento” do modelo, que incluiu um site especial, aberto para receber histórias de proprietários e outras pessoas para quem a Kombi teve papel importante em suas vidas.
 
 
O site da Kombi recebeu quase 300 relatos, todos marcados por uma profunda carga emocional. Com base nesses relatos, a Volkswagen publicou o “testamento” da Kombi, contendo seus “15 últimos desejos”, que incluíam premiar alguns dos autores das histórias recebidas e, no final, a vontade de retornar para casa para rever a família. “A história da Kombi no Brasil envolve uma intensa interação com o país e, em particular, com a vida de milhares de pessoas que conviveram com ela das mais diferentes maneiras. Não seria justo encerrar sua produção sem registrar como isso ocorreu e sem homenagear um veículo que contribui tanto para a vida de seus proprietários e suas famílias”, explica Carlos Leite, gerente de Produto e Marketing de Comerciais Leves da Volkswagen do Brasil.

Produção Trabalhosa

A produção do vídeo exigiu cerca de seis meses de trabalho. A peça, que está sendo veiculada é narrada na primeira pessoa pela atriz Maria Alice Vergueiro e contém cenas com personagens que viveram histórias especiais com a Kombi, entre elas o designer americano Bob Hieronimous, visitado em sua residência em Owing Mills, na região de Baltimore, nos Estados Unidos. Hieronimous pintou uma Kombi que se tornou famosa nas imagens que documentam o festival de Woodstock, que marcou a história do rock’n’roll, em 1969. Por seu relato, ele foi um dos agraciados pela Kombi em seu testamento.
 
 
Em sua trajetória de retorno, a Kombi também passou pela cidade de Amersfoort, na Holanda, para rever seu “irmão”, Ben Pon Jr., cujo pai – primeiro importador da Volkswagen no mundo – foi quem teve a ideia de criar um veículo de carga usando a mecânica do Fusca e com as características que fizeram da Kombi um sucesso universal.

* Press Release/Volkswagen do Brasil.

>>> MUITA RAIVA!


Jaguar traz mais uma "perua raivosa" para o mercado

O mercado de superperuas ganhou mais um integrante. Agora foi a vez da Jaguar apresentar o XFR-S Sportbrake, a versão mais apimentada da station britânica – que chega para concorrer com a Audi RS6 Avant e a Mercedes-Benz E63 AMG State na Europa. O modelo ganhou o mesmo tratamento do sedã XFR-S. E o S no nome significa que o motor V8 5.0 litros sobrealimentado produz 550 cv de potência – 40 cv a mais que a XFR Sportbrake. O torque também subiu de 63,7 kgfm para 69,3 kgfm.
 
 
Com uma transmissão automática de oito relações, o Jaguar XFR-S Sportbrake cumpre o zero a 100 km/h em 4,6 segundos e atinge a velocidade máxima de 300 km/h.
 
 
Visualmente, a aerodinâmica deu o tom do visual. As tomadas de ar nos para-choques estão mais largas para ajudar na refrigeração do freios. Há também defletores laterais para dimunuir o arrasto e um difusor traseiro para gerar mais downforce.
 
 
Com os 550 cv sendo jogados para o eixo traseiro, a Jaguar recalibrou o diferencial para uma melhor distribuição de força entre as rodas de trás. Já a suspensão tem amortecedores controlados eletronicamente e receberam modificações para melhorar a estabilidade do modelo. As vendas começam em na próxima semana e cada unidade custará 82.500 libras – cerca de R$ 325 mil.

* Redação/MotorDream.

>>> ÔNIBUS ELÉTRICO


Ônibus elétricos chineses estreiam na Grande Curitiba

A ligação entre São José dos Pinhais e Curitiba agora pode ser realizada por meio de ônibus com tração 100% elétrica. Começaram a circular dois novos veículos com essa tecnologia em uma das linhas que ligam os dois municípios. De origem chinesa, os modelos ficarão à disposição da população durante seis meses, em um período de testes sem custo para o governo do estado ou para a empresa responsável pela operação.
 

De acordo com a prefeitura de São José dos Pinhais, os ônibus irão circular, em média, 300 km por dia e transportarão 700 pessoas nesse período. A capacidade desses veículos é similar à dos convencionais, com 70 a 80 pessoas por viagem, mas eles contam com ar-condicionado e internet sem fio.
 
 
Apesar de a tração ser 100% elétrica, a energia dos BioBus, como eles foram batizados, é fornecida por um sistema de armazenamento da carga das frenagens e também por um gerador interno a diesel. Esse gerador somente é acionado quando há necessidade de carga. No caso do Hibribus, modelo que já circula em Curitiba, o acionamento do motor a diesel ocorre quando há necessidade de aceleração acima de 20 km/h.

Expectativa

Segundo a Auto Viação São José – empresa responsável pela operação da linha entre o Terminal Central de São José dos Pinhais e o Terminal do Guadalupe, em Curitiba – a expectativa é de que o consumo de diesel seja 30% menor do que em veículos similares, pois o gerador ficaria desligado por mais de 50% da viagem.
 
Os veículos foram produzidos pela empresa CSR Times Electric Vehicle LTDA e importados pela IFX Hybbus, cujo sócio é Dante Franceschi – segundo notas do governo estadual e do município de São José dos Pinhais. A família Franceschi é responsável pela operação da Auto Viação São José e integra o conselho fiscal do Setransp – sindicato das empresas de ônibus.
 
 
O custo dos veículos não foi divulgado por nenhuma das partes, mas a Auto Viação São José informou que a intenção da empresa com o empréstimo dos veículos é analisar o benefício de custo operacional deles e, sendo o caso, produzi-los no Brasil. Essa não é a única companhia chinesa a adotar essa estratégia no Brasil. Antes dela, a BYD já havia anunciado período de testes de seus ônibus elétricos em Palmas (TO) e a Sunglong Bus em Juiz de Fora (MG). A prefeitura de São José dos Pinhais, o governo do Estado e a empresa afirmaram que a utilização dos novos veículos não trará custos adicionais à tarifa paga pelos usuários.

* Raphael Marchiori/Gazeta do Povo.

sexta-feira, 21 de março de 2014

>>> LINK DA SEMANA

http://www.otempo.com.br/kombi-vira-antigomobilismo-1.747441

Matéria sobre a Kombi publicada no final do ano passado no jornal O Tempo, de Minas Gerais.

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quinta-feira, 20 de março de 2014

>>> KOMBI AMARELA


Kombi tunning amarela chama atenção em Belo Horizonte

O modelo chama atenção por onde passa e o motivo não é apenas pelas linhas clássicas projetadas na década de 50. Com pintura saia e blusa em tom sobre tom amarelo, a Volkswagen Kombi 1975 tem até nome e é o xodó do seu dono, o bancário Geraldo Santos.
 
 
“Bárbara”, como é conhecida pelos mais íntimos, possui rodas de liga leve 14”, bancos de couro e som potente. O salão não possui a fileira central de bancos, sobrando amplo espaço. O diferencial surge nesse ponto: teto solar elétrico para refrescar os passageiros.
 
 
O processo de preparação do modelo levou seis meses, sendo que alguns dos itens foram iniciados pelo antigo proprietário. O motor 1500 original foi retirado e restaurado pelo bancário, que ganhou alguns elementos novos e recebeu pintura peça por peça, trabalho manual que rendeu até para a esposa do antigomobilista.


Antes da Kombi, Geraldo já teve outros dez Fuscas. Além do utilitário, ele ainda mantém um Fusca 1978 1500 e um Fusquinha 1981 1300. “Resolvi fazer a Kombi para ser uma novidade na minha garagem, além de matar um desejo de infância: quando criança, em Sete Lagoas, o pai de um amigo tinha uma dessas e nos finais de semana passeava no carro com a família dele”, relembra.
 
 
Presença carimbada e encontros de Fuscas e antigos em Belo Horizonte, a Kombi Bárbara também viaja para cidades no interior do estado. “Virou uma pérola para mim. Gosto de andar na orla da Lagoa da Pampulha nos finais de semana. Já fui até Pirapora e voltei no dia seguinte, uma viagem total de 700 km, apenas pelo prazer de viajar no modelo”, conta. “O carro é bem assediado, o que é uma satisfação pelo cuidado que temos e por eu mesmo ter preparado, incluindo pintura e mecânica”, diz.
 
 
Um dos apelidos da primeira geração da Kombi é “vovozinha”. Daí o nome desse modelo, “Bárbara”, bisavó do proprietário. “Não tem conforto algum em relação aos carros modernos. Anda devagar, mas é muito gostosa de dirigir”, conclui. Entre as próximas alterações no modelo, o bancário planeja colocar rodas de liga leve aro 17 e rebaixar a suspensão.

* Thiago Ventura/Portal Vrum.

>>> PROPAGANDA


Propaganda de 1979 para o Chevrolet Caravan SS.

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>>> FORD NA ARCTIC VAN TEST

 
Ford brilha em testes no gelo na Arctic Van Test 2014

Pilotos de teste, de seis revistas especializadas em veículos comerciais da Europa, conduziram todas as vans que participaram do “Arctic Van Test” e classificaram, pela primeira vez, em 23 anos de história do evento, dois veículos da mesma marca como vencedores em suas respectivas categorias – Ford Transit e Transit Connect.
 
 
Os testes avaliaram o arranque do motor e as operações de aquecimento e desembaçamento dos vidros, depois dos veículos passarem toda uma noite a temperaturas abaixo de zero, além de outros desafios em condições extremas de condução através do frio, gelo e neve. As novas Ford Transit e Transit Connect terminaram em primeiro lugar nas suas respectivas categorias, depois de cinco dias de duríssima competição, quando os veículos e os seus condutores enfrentaram temperaturas de até 50 graus Celsius negativos, no norte da Finlândia.
 
 
Depois de passarem por provas de slalom na pista de um aeroporto gelado, e percorrer uma rota de 700 quilômetros de estradas geladas e cheias de buracos, as Transit vans triunfaram pelo seu desempenho total nas categorias que incluíam eficiência de combustível, capacidade de carga e condução.
 
 
A nova Ford Transit, segundo a cobertura da publicação “Luso Motores”, foi classificada em primeiro lugar em nove das 13 categorias contra veículos rivais da Mercedes-Benz, Opel e Volkswagen. A nova Transit Connect classificou-se em primeiro lugar, isolada, em sete categorias e impressionou, particularmente, pela sua condução e estabilidade em condições de gelo, contra rivais da Citroen, Renault e Volkswagen.
 
 
“Os furgões da Ford foram claros vencedores em condições de terreno muito escorregadio, uma grande vantagem quando nos deparamos com estradas geladas em qualquer lugar e não apenas em pistas de ensaio”, disse Heikki Laurell, da revista finlandesa Auto Tekniikka ja Kuljetus, que organiza o evento anual, completando: “Os nossos testes levam os furgões até ao limite e podem ser muito chocantes para quem não estiver habituado ao Inverno escandinavo”.

* Press Release/Ford do Brasil.

>>> NOVE MARCHAS!


Land Rover apresenta o novo Evoque, com transmissão automática de 9 marchas
 
A Land Rover apresentou na semana passada o novo Range Rover Evoque com câmbio automático de nove marchas, já à venda no país. Disponível em cinco versões, ele custa a partir de 192.000 reais no Brasil, na configuração Pure. Os preços das demais versões vão de 219.000 reais (Prestige) a 277.900 reais (Dynamic Tech). Entre as suaves mudanças no visual do novo modelo do SUV, um sucesso de vendas no exterior e também no Brasil, um dos destaques é a diminuição dos retrovisores externos, que receberam também faróis embutidos. Mais duas cores foram incluídas na lista de opções para os consumidores: Azul Loire e Zanzibar.
 
 
Entre os itens comuns a todas as configurações estão o ABS, sistema de ancoragem ISOFIX, ar-condicionado digital, sensor de estacionamento traseiro, tecnologia Stop/Start e piloto automático. A nova caixa de câmbio ZF-9HP, apesar de contar com mais marchas, é 7 quilos mais leve que a anterior, de seis velocidades. A redução de peso foi obtida com o uso de mais alumínio na composição. O motor 2.0, que entrega 240 cv, é o mesmo da geração anterior. As configurações que têm o “sobrenome” Tech contam, de série, com tela central touchscreen com tecnologia Dual View, sistema de câmeras 360º e controle de cruzeiro adaptativo.

* Redação/Revista Veja.

quarta-feira, 19 de março de 2014

>>> IMAGEM DA SEMANA


Vanagon ostentando um "puxadinho"...

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terça-feira, 18 de março de 2014

>>> KANGOO 2015


Kangoo 2015, agora com opcional da porta lateral mais acessível, chega com a nova identidade visual da marca

Reconhecido pela robustez, conforto, economia e segurança, trás como grande novidade a nova identidade visual da marca, além da nova ambientação interna, novos tecidos nos bancos, freios ABS e airbag duplo de série.
 
 
Agora com a porta lateral que aumenta a funcionalidade no dia-a-dia, o Kangoo oferece também maior capacidade de carga do segmento: 800 kg e traz ainda, as portas traseiras assimétricas com amplo ângulo de abertura 180º.
 
 
“O Kangoo é uma ótima opção para atender as necessidades em vários ramos de atividades, entre eles vendedores, frotistas e prestadores de serviços que transportam cargas de pequenas e de médias dimensões, pois o Kangoo pode receber transformações como modelo isotérmico, ambulância simples remoção e outras. Agora com a proposta de ter uma porta lateral mais em conta, buscamos trazer ao alcance do cliente este item essencial para o dia-a-dia, facilitando na carga e descarga. Isso traz agilidade e economia de tempo para quem escolhe o Kangoo.” destaca Bruno Hohmann, diretor de marketing da Renault do Brasil.

 
Vice-líder em vendas no segmento furgões pequenos em 2012, o Renault Kangoo fechou 2013 com 17,5% de participação de mercado. Isso representa um crescimento de 4,7% em comparação com 2012, num segmento que registrou queda de 15,1%. Este resultado é recorde do modelo no Brasil desde o seu lançamento em 2000.
 
 
Para os clientes que se preocupam com economia de combustível e redução de custos, o Kangoo 2015 é classificado com nota “A” no Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular, desenvolvido pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro) e Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama). A busca por motores mais eficientes está no DNA Renault e faz parte da história da companhia. Um dos laboratórios de desenvolvimento é a Fórmula 1, onde a marca possui 12 títulos mundiais de construtores.
 
 
O modelo é equipado com o motor 1.6 16V Hi-Flex, que desenvolve potência de 98,3 cv (etanol) e 95 cv (gasolina), a 5.000 rpm. O torque máximo é de 15,3 kgfm (etanol) e de 15,1 kgfm (gasolina), a 3.750 rpm.
 
 
Internamente as novidades do Kangoo 2015 são os bancos da cabine, agora com novos tecidos mais confortáveis e resistentes. Já o painel de instrumentos e os revestimentos de porta ganharam tonalidade escura, na cor carbone foncé.
 
 
Em uma opção de cor sólida (Branco) e duas metálicas (Prata Etoile e Cinza Quartz), o Kangoo 2015 está disponível para venda a partir de R$ 40.850.

* Press Release/Renault do Brasil.

>>> CHINÊS AUTOMÁTICO


Chery Tiggo automático chega por R$ 57.990

A concorrência do Lifan X60 fez a Chery se mexer. Montado no Uruguai, seu SUV, Tiggo, acaba de ganhar um reforço para enfrentar o rival: a transmissão automática. O novo câmbio encarece o modelo em R$ 6 mil, fazendo com que seus preços se iniciem em R$ 57.990.
 

Apesar da importante novidade, o Tiggo automático não traz alterações significativas para identificá-lo frente ao modelo de caixa manual. O câmbio é simples, com quatro relações e sem opção de trocas sequenciais, mas oferece modo “neve” de rodagem para pistas escorregadias. De série, há ar condicionado, trio elétrico, direção hidráulica, rodas de liga leve de 16 polegadas, luzes diurnas de LED, sensor de obstáculos traseiro, entre outros.

* Matheus Q. Pera/Auto Diário.

segunda-feira, 17 de março de 2014

>>> VÍDEO DA SEMANA


 
Como você imagina a rotina de um motorista profissional? Engarrafamento, muito nervosismo, estresse e habilidade de sobra para escapar das armadilhas do trânsito caótico das principais cidades do país. Só que existe uma outra categoria de motorista que guarda algumas histórias bem curiosas (ou arrepiantes!)...

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>>> SÉRIE ESPECIAL


Volvo lança série especial de caminhão em comemoração aos 20 anos de FH no Brasil

A Volvo está lançando uma edição especial e limitada de caminhões em comemoração aos 20 anos do FH no Brasil. “Temos orgulho de apresentar esta série especial e exclusiva do FH, um modelo que liderou várias vezes o ranking nacional de caminhões pesados e que é de longe o caminhão mais admirado e desejado do Brasil”, afirma Daniel Mello, gerente de marketing da Volvo.
 

O modelo comemorativo chega ao mercado com todas as opções de motorização da Volvo: 420cv, 460cv, 500cv e 540cv. "Basta estacionar em um posto de combustível, ou uma rápida visita às redes sociais para perceber a legião de fãs do FH, o orgulho e a satisfação de quem dirige o veículo e o desejo e sonho de consumo dos que ainda não têm o caminhão", observa Mello.
 
Externamente, o caminhão tem uma faixa colorida cruzando toda a lateral da cabine e o logotipo FH 20 anos, além do letreiro superior Globetrotter no alto da parte frontal do veículo com a identificação visual da comemoração ao fundo. Internamente, o FH 20 anos tem uma série de itens de fábrica: air bag, climatizador de ar, suspensão a ar na cabine, bancos em couro, volante em couro, rádio, CD, MP3, comandos no volante e uma faixa de madeira no painel.
 
O caminhão também possui sensor de chuva, espelho frontal, trava elétrica com controle remoto, lâmpadas 3 Marias, luz de 5ª roda, e anel nas rodas dianteiras. O exclusivo FH 20 anos pode sair da linha de produção com duas opções de cor: branco ou Preto Magic Metálico.
 
 
O FH 20 anos também vem equipado com a consagrada caixa de câmbio eletrônica I-Shift e com a qual o transportador consegue economizar em até 5% o consumo de combustível. Sem pedal de embreagem, a caixa de câmbio da Volvo facilita bastante o trabalho do motorista. No modo automático, basta acelerar e frear. No manual, um simples toque em um botão troca as marchas. Ele não precisa fazer nenhum esforço para trocar as marchas. O manuseio é extremamente fácil e um amplo e bem posicionado visor no painel mostra em que marcha o veículo está.
 
O FH foi introduzido no mercado brasileiro no início de 1994, importado da Suécia, sede mundial do Grupo Volvo. Quatro anos depois, começou a ser produzido no Complexo Industrial da Volvo em Curitiba, no Paraná.

* Press Release/Volvo do Brasil.

>>> 80 ANOS


Modelo T Coupé Utility da Ford australiana completa 80 anos

A história em picapes da Ford está completando 80 anos. O clássico Modelo T foi desenvolvido na Austrália, a partir da necessidade específica de um fazendeiro local. Em meados de 1933, o diretor da Ford na Austrália, Herbert French, recebeu uma carta da esposa de um fazendeiro da região rural de Gippsland, em Victoria.
 
 
A carta era direta e explicitava a necessidade de um veículo de aplicação mista, aliando o conforto de um carro com as características de trabalho de um caminhão. “Meu marido e eu não podemos comprar um carro e um caminhão, mas precisamos de um carro para ir à igreja no domingo e um caminhão para levar os porcos ao mercado na segunda-feira. Você pode nos ajudar?”, dizia a mulher em sua carta.

 
O então executivo, French, encaminhou a carta a Lewis Bandt, 23, projetista promissor na montadora. Tanto que Bandt permaneceu lá até a sua aposentadoria, em 1975. Em 1987, o projetista faleceu em um acidente em que dirigia uma versão restaurada do Modelo T, que ele próprio criara décadas atrás.
 
 
Bandt projetou o Modelo T, em um quadro negro de 10 metros, nas versões “Buckboards” e “Utility Runabouts”, que se tornaram sucesso instantâneo em muitos países. O primeiro utilitário da Ford foi criado como um cupê, para dois passageiros, com painéis de aço, janelas de vidro e caçamba de aço integrada na traseira. Ele combinou as laterais de uma picape em uma carroceria cupê, o que resultou em um perfil mais limpo e maior área de carga. O Modelo T possuía capacidade para transportar até 545 kg e distância entre-eixos de 2.845 milímetros. Era equipado com motor V8, câmbio manual de três velocidades, suspensão com feixe de molas transversais e amortecedores na dianteira e molas semielípticas para serviço pesado e amortecedores na traseira.
 
 
A cabine era a mesma do cupê de quatro portas do Ford Modelo 40. Mas, em vez do porta-malas traseiro ou “dicky seat", Bandt instalou uma caçamba com armação de madeira e paineis externos de aço soldadas à cabine, formando laterais de contorno suave. O veículo rapidamente se tornou um sucesso nas comunidades rurais e vendeu 22.000 unidades entre 1940 e 1954, um volume bastante expressivo para a época.
 
 
O projeto original foi completado em outubro de 1933 e rapidamente produziu dois protótipos para testes. Em janeiro de 1934, o utilitário da Ford entrou em produção, batizado por Bandt como "utilitário-cupê", sendo que duas unidades foram enviadas para o Canadá e chamaram a atenção de Henry Ford.
 
 
Segundo a montadora, os desenhos originais do veículo em escala real estão arquivados na Austrália e uma versão reconstruída foi preservada em um museu na cidade rural de Chewton, perto de Melbourne.

* Redação/Transpoonline.

sábado, 15 de março de 2014

>>> HIPPIES CALIFORNIANOS


Mesmo três décadas após o fim do movimento hippie, surfistas alternativos da Califórnia usam a Kombi diariamente

Como todas as manhãs, depois de pegar ondas em Hermosa Beach, próximo a Los Angeles, os surfistas Frank, Mark e Doug tomam café no mesmo lugar e lembram sua juventude nos anos 60, quando a Kombi da Volkswagen era um símbolo de liberdade. Esses três amigos sessentões estacionam suas "hippie vans" em frente ao restaurante mexicano Brother's Burritos, à beira do Pacífico, e se deixam levar pela nostalgia de uma era que chegou ao fim em dezembro de 2013, quando a fábrica da Volkswagen no Brasil deixou de produzir a Kombi.
 
 
Embora tenha entrado no mercado norte-americano nos anos 1950, foi na década seguinte que esta perua se tornou popular graças à contracultura de então, em particular, pelos surfistas da Califórnia, que a associavam à liberdade de pensar e de viajar. "Os surfistas e as pessoas que gostam de acampar gostaram dela, porque era barata, tinha um baixo consumo de combustível, era fácil de consertar e podia levar um montão de coisas. Eu carrego minha bicicleta e minhas pranchas", conta Frank Paine, de 63 anos.
 
 
Sua Kombi branca e verde de 1973 é decorada com estampas havaianas e esteiras de palha no teto e nas paredes. "Todos nós, que estamos aposentados agora, crescemos com a (Kombi) Volkswagen e sentimos muita nostalgia. Todo mundo na Califórnia tem alguma história" sobre esse veículo, disse Mark Mitchler, de 62 anos, ao lado de seu amigo Doug Ball, de 63, que dirige a sua há 34 anos.
 
São histórias de primeiras namoradas, de viagens ao México, de acampamentos na floresta de sequoias, de gestos de solidariedade na estrada graças a uma fraternidade a qual só os que têm uma Kombi pertencem.
 
 
A Kombi foi tão marcante que ganhou um lugar indiscutível em todos os documentários sobre a cultura hippie. Tem um papel importante no filme independente "Pequena Miss Sunshine". E até faz uma aparição especial na animação da Pixar "Carros", onde interpreta um veículo hippie.

O Carro Da Paz

A voz de Bob Marley soa ao fundo, enquanto os três surfistas contam como a Kombi se transformou em um ícone da mentalidade contra o sistema dos anos 1960 nos Estados Unidos. Em um país onde, muitas vezes, o sucesso é medido pelo tamanho, preço e a sofisticação dos carros, o surgimento de um automóvel barato e austero seduziu uma juventude que desafiava a "ordem estabelecida".
 
 
"Na contracultura dos anos 1960, se transformou no carro que você tinha que ter se fosse hippie", lembra Mark. Não só se podia consertá-lo, personalizá-lo e dirigi-lo em qualquer lugar. Também era possível transformá-lo dentro dele, o que era muito apreciado pelos jovens da época. Além disso, era como "dar um 'tapa' no governo e nos 'velhos' apenas dirigir um desses carros, porque, para eles, o fato de dirigirmos um carro estrangeiro era um grande insulto", acrescenta Frank.
 
 
A Kombi, para os três amigos, lembra tempos mais simples, quando os objetos eram projetados para durar para sempre e era possível entender a mecânica das coisas. "As pessoas, na verdade, chegavam a tratá-la quase como uma mascote ou um membro da família", disse Mark. "Todas são diferentes, soam diferente. As chaves funcionam, ou não funcionam, de forma diferente. Têm personalidade".
 
Parte de seu encanto é que a mesma carga simbólica de há mais de 50 anos continua intacta. "Esses hippies de então somos nós agora. Esses manifestantes, essa gente que era contra a guerra, amadureceu, cresceu", disse Mark.
 
 
E todos eles ainda têm uma senha nem tão secreta, uma Kombi. "Quando você está dirigindo, as pessoas sempre buzinam ou fazem o sinal da paz. Não vou daqui até minha casa (a poucos quilômetros) sem que alguém me cumprimente", afirma.
 
* Redação/Portal Vrum.