sexta-feira, 25 de maio de 2012

>>> LINK DA SEMANA


A dica desta semana vai para a curiosa história do caminhão da foto que ilustra esta postagem, um modelo da extinta fabricante norte-americana HAHN, de 1973. A vida realmente é fascinante e cheia de surpresas, como podemos observar acessando o link. Como diz um velho ditado de colecionador: "Não é a pessoa que escolhe o veículo, e sim o contrário..."

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>>> FORÇA G

Conheça a força do Mercedez-Benz Classe G
Linha 2013 do jipão aventureiro já está à venda

Seu design pode não ser unanimidade, mas quando se fala de força para encarar qualquer terreno, o Mercedes Classe G não faz feio. A marca alemã apresentou a linha 2013 de seu "jipão", que passou por leves retoques no visual e recebeu mais cavalos de potência com versões radicais da AMG.



Para não perder a identidade de aventureiro, a Mercedes fez poucas mudanças no visual do utilitário. por fora, o destaque é a nova grade dianteira com três barras, o uso de LED para o feixe illuminação diurna e as novas rodas de aro 20 polegadas. Já no interior do veículo a novidade fica por conta da tela de LCD no painel central para navegação e sistema multimídia.


A motorização a diesel do Classe G 2013 é composta por um V6 que entrega 211 cv e um V8 de 388 cv de potência. A transmissão é a automática de dupla embreagem e sete velocidades. Já nas versões com a assinatura da AMG, o jipão fica ainda mais robusto. O G63 vem com motor 5.5 V8 de 544 cv de potência e torque de 77,5kgfm. A G65 conta com um 6.0 V12 biturbo que é capaz de gerar 612 cv e um torque brutal de 102 kgfm. Não tem lama que consiga parar esse aventureiro.

* Bruno Vasconcelos/Portal Vrum.

quinta-feira, 24 de maio de 2012

>>> DACIA DOKKER

Dacia mostra oficialmente a multivan Dokker


Depois de ter sido flagrado algumas vezes em testes, o Dacia Dokker acaba de ser apresentado no Marrocos, nas versões para passageiros (até cinco lugares) e carga (furgoneta). A novidade será fabricada em Tánger (Marrocos), a partir do mês que vem, quando será dado o ponta pé inicial para as exportações. Estará disponível com uma ou duas portas laterais corrediças e motores que geram entre 85 e 115 cavalos.


Levando em conta que o Dokker é derivado da minivan Lodge, a ser vendida no Brasil, provavelmente, a partir do ano que vem, o novo modelo comercial poderia ser um bom substituto do Kangoo Express, atualmente importado da Argentina. Entre outros componentes da parte estética, o Dokker vem com a mesma frente da Lodge, o que inclui faróis, para-brisa, retrovisores, portas dianteiras, entre outros itens. No mercado brasileiro, concorreria com Doblò e Partner. Mais informações deverão ser divulgadas nos próximos dias.
* Redação/Carsale.

>>> ÔNIBUS OLÍMPICO

Marcopolo Paradiso 1800 DD é o ônibus olímpico da Record

O Ônibus Olímpico da TV Record, um Marcopolo Paradiso 1800 Double Decker, iniciou, no último dia 21 de maio, a sua trajetória de quase 13 mil quilômetros por algumas das principais regiões e cidades nacionais para divulgar a participação do Brasil nos Jogos Olímpicos de Londres, que começarão em julho próximo. O ônibus viajará pelo País para contar histórias dos integrantes da delegação brasileira nas disputas de Londres e mostrar como o Brasil está se preparando para participar e acompanhar os Jogos Olímpicos.


De São Paulo, o Ônibus Olímpico passará por diversas capitais – Curitiba, Porto Alegre, Rio de Janeiro, Salvador, Fortaleza, Belém e Brasília, entre outras, além de importantes cidades que têm sua história ligada ao esporte olímpico brasileiro. A primeira parada da equipe foi em Jundiaí (SP), onde a seleção feminina de basquete segue em ritmo intenso de treinamento para os Jogos Olímpicos.

O objetivo da Record é, entre outras coisas, mostrar como e de onde surgem os superatletas brasileiros. O projeto do Ônibus Olímpico prevê ainda a realização de eventos esportivos nas capitais, além de encontros dos atletas e comentaristas com jovens em laboratórios de esportes para mostrar como se fabrica um campeão. Diversas personalidades e estrelas do esporte brasileiro participarão de trechos da viagem ou estarão presentes nos locais nos quais o ônibus irá parar. O trajeto terminará em Brasília, no dia 6 de julho.

O Marcopolo Paradiso 1800 Double Decker fornecido à Record é o mais moderno e luxuoso modelo rodoviário disponível no Brasil. O veículo possui para-brisas panorâmicos, maiores e curvos, que ampliam a visibilidade para o motorista e passageiros. Isso faz com que os viajantes da parte dianteira superior tenham a percepção de “visão total” do trajeto e da paisagem.

Internamente, o Paradiso 1800 DD recebeu configuração especial para atender às necessidades da equipe de jornalismo da emissora. No piso de baixo, foi montada uma ilha de edição-não linear e um set de gravação, bem como instaladas câmeras portáteis, no interior e no exterior do veículo. Para garantir máximo conforto e segurança durante a viagem, o salão superior foi configurado com poltronas leito, monitores de TV digitais, toalete e frigobar. Outro detalhe importante são os diversos pontos de energia elétrica solicitados pela equipe da emissora e o sistema de ar-condicionado, programado para proporcionar máxima refrigeração para o melhor funcionamento dos sofisticados equipamentos.

O Paradiso 1800 Double Decker possui, na versão 6x2, 14.000 mm de comprimento, 4.000 mm de altura e 2.600 mm de largura.

* Press Release/Marcopolo S.A.

>>> SAINDO DE CENA

Perua Corsa sai de linha na Argentina

Fora de linha no Brasil desde 2002, quando a Chevrolet Meriva foi lançada no país, a Classic Wagon (antiga perua Corsa), famosa por ser o carro familiar mais em conta da Argentina, está deixando de ser produzida na fábrica de Rosário, no país vizinho. As últimas unidades em estoque estão sendo oferecidas por preços entre 55.500 (R$ 24.711) e 61 mil pesos (R$ 27.159) nas concessionárias.



De acordo com o Argentina Autoblog, a última atualização no modelo baseado ainda no Opel Corsa B, apresentado na Europa em 1993, recebeu uma última reestilização em setembro de 2010. Assim o único membro da família ainda "vivo" é o sedã Classic, que por sinal é o automóvel mais vendido da Argentina. Assim a perua mais barata do país vizinho passa a ser a Parati (lá chamada de Gol Country), da Volkswagen, que sai por 69.400 pesos (R$ 30.900).

* Redação/Interpress Motor.

quarta-feira, 16 de maio de 2012

>>> IMAGEM DA SEMANA


Enquanto isso, em 1960, numa fábrica Volkswagen qualquer...

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>>> LINHA AMPLIADA

Mitsubishi Motors amplia linha do Pajero Dakar
SUV ganha versão de entrada com câmbio automático

Um ano atrás, saía da linha de produção de Catalão (GO) o primeiro Pajero Dakar produzido em solo nacional. Era a versão HPE topo de linha, de sete lugares, oferecida com motor Flex e Diesel. Para ampliar a gama de produtos, poucos meses depois foi lançada a versão com câmbio manual e cinco lugares, que mantém o mesmo conforto, segurança e robustez. Agora, completando a linha de produtos e buscando sempre oferecer mais opções ao consumidor, além da consagrada versão HPE, a Mitsubishi Motors do Brasil lança o Pajero Dakar Diesel na versão automática. Com cinco lugares, o amplo espaço interno, tecnologia embarcada e a segurança fazem o sucesso deste SUV.


O câmbio automático é dotado do moderno sistema INVECS-II (Intelligent & Innovative Vehicles Electronic Control System) de quatro velocidades. A caixa de transmissão analisa e reúne as informações do modo de dirigir do motorista, e se adapta automaticamente para tornar a experiência de dirigir ainda mais agradável e prazerosa. O Pajero Dakar também pode ser conduzido pelo modo sequencial Sports Mode, onde o motorista opta pela troca de marchas, proporcionando uma sensação mais esportiva ao dirigir.

Como em toda a linha, o nome "Dakar" foi escolhido para comemorar os 12 títulos da Mitsubishi no maior rali do mundo, confirmando o DNA 4x4 da marca, sinônimo de liberdade, aventura, superação e resistência.

* Press Release/Mitsubishi Motors

>>> MB ANTOS

Mercedes-Benz anuncia Antos na Alemanha

A Mercedes-Benz anunciou na semana passada o desenvolvimento de uma nova família de caminhões. Trata-se da linha de médios Antos, que já está rodando em testes na Alemanha e tem previsão de ser anunciada oficialmente em setembro, na IAA Commercial Vehicle, umas das maiores feiras de transporte do mundo que acontece em Hanover, na Alemanha.




Desenvolvido para o transporte de produtos em trechos curtos, o Antos tem traços e detalhes que lembram o extrapesado Actros, e chegará equipado com um motor Euro 6. Produzido em Mannheim, na Alemanha, o propulsor tem um total de 13 versões de potência, entre 238 e 510 cavalos. A transmissão automatizada PowerShift e o opcional de segurança Active Brake Assist também estarão presentes no Antos.


O veículo estará disponível como baú ou cavalo e terá 67 diferentes combinações de entre-eixos, com o espaçamento variando entre 2.650 e 6.700 mm. Desenvolvido para aplicações urbanas, o Antos será comercializado em apenas duas versões de cabine: simples ou estendida.

* Mauro Cassane/Revista iCaminhões.

terça-feira, 15 de maio de 2012

>>> VOVÓ DA STRADA

Um breve histórico da Picape 147, a vovó charmosa da Strada

No início dos anos 1970 a Fiat lançou o 147, um modelo econômico, charmoso e com um novo sistema de transmissão com vida própria. Com o sucesso, em 1978, a montadora italiana lançou a 147 Pickup, com a qual inaugurou o segmento de pequenos utilitários derivados de automóveis.


O primeiro modelo tinha como característica a tampa traseira, que abria da direita para a esquerda. Os motores eram os mesmos de 1.050 cc e, mais tarde, 1.300 (etanol ) utilizados nos automóveis. A primeira atualização da vovó da Strada aconteceu em 1981, quando o modelo deixou de utilizar a plataforma original do 147 para passar a ser montado sobre a estrutura da Panorama. Com isso, a traseira ficou mais longa e a tampa da caçamba passou a ser aberta de forma articulada na parte inferior.


Com as mudanças, a capacidade de carga da picapinha passou dos 380 kg para cerca de 500 kg. Nessa fase, os motores passaram a ser exclusivamente 1.300 e foram feitas modificações na suspensão traseira. Com isso, a 147 Pickup passou a adotar o nome de Fiorino Pickup. As alterações não pararam por aí. Embora a versão básica mantivesse a cara do 147, a Fiat ainda iria lançar 0utro modelo, inaugurando uma tendência que se consolidaria mais tarde: picapes voltadas para o público jovem. Nesta versão, em vez da 147, a nova picape adotou a frente do Fiat Europa, já com faróis retangulares e a frente em cunha. A picape 147 foi produzida pela Fiat entre 1978 e 1988.

* Redação/Jornal A Cidade.

segunda-feira, 14 de maio de 2012

>>> VÍDEO DA SEMANA



Comercial da minivan Zafira, veiculado em TV aberta no ano de 2001. Com a chegada da nova família de minivans da marca, tanto Zafira quanto a irmã menor Meriva, serão tiradas da linha de produção. O mais curioso é que pessoas que tiveram acesso ao projeto PM7 (que receberá o nome Spin, segundo algumas publicações), disseram que a Zafira vai deixar saudades... Será?

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domingo, 13 de maio de 2012

>>> EDIÇÃO EXCLUSIVA

DAF apresenta série especial do modelo XF105

A DAF lançou uma nova série especial do seu modelo topo de linha, o XF105 Exclusive Edition. O caminhão encontra-se equipado com a cabine Super Space Cab, para conforto do condutor, e destaca-se ainda pela sua atraente cor azul e equipamentos adicionais.

O XF105 Exclusive Edition possui um aspecto exterior distinto, proporcionado pintura em azul e listras decorativas de padrão exclusivo, incluindo spoilers e abas da cabine, saias laterais e tampas dos espelhos. O equipamento exterior é completado ainda por duas buzinas pneumáticas cromadas, e atraentes rodas de alumínio Alcoa de 32 mm.


Concebida para o transporte de longa distância, a cabine Super Space Cab proporciona ao condutor considerável espaço interior para trabalhar e descansar. O XF105 Exclusive Edition traz de série volante com aro em couro, confortáveis bancos de nova geração e acabamento do painel de bordo em alumínio. Ainda no quesito praticidade, vem equipado com um prático frigobar de 42 litros montado numa gaveta sob a cama inferior, climatização com controle automático de temperatura e sistemas de conforto e segurança como o LDWA - Assistente de Aviso de Saída de Faixa, VSC - Controlo de Estabilidade, sistema de câmera, travas eletrônicas DAF Night Lock, que protege o condutor de intrusos na cabine, faróis de xenon, sistema de áudio de seis altofalantes e um kit sem fios para o telefone.

O XF105 Exclusive Edition possui a versão Euro 5 EEV de 460 hp do motor PACCAR MX de 12,9 litros, associado a uma caixa automatizada AS-Tronic de 12 velocidades.

* Redação/Revista Euro Transporte.

sábado, 12 de maio de 2012

>>> SORRIA, DIGA X1

BMW disponibiliza fotos oficiais do novo SUV X1

Se você gosta de observar o design dos renomados automóveis BMW, a marca publicou um pacote de fotos do modelo X1 2013 de todos os ângulos. O facelift vem depois de dois anos e meio do lançamento original e cerca de 275.000 unidades comercializadas, caracterizando boas vendas no segmento de SUVs compactosd premium.

Os ajustes no exterior incluem para-choques redesenhados, uma grade maior com filetes duplos, faróis revistos, caixas de espelhos mais finos e novo desenho das rodas. Por dentro, apenas pequenas melhorias, como novo porta-copos e revestimentos. E pela primeira vez, o X1 estará disponível nos EUA, com preços a partir de 31.545 dólares para a tração traseira X1 sDrive28i, enquanto o 4x4 X1 xDrive28i e X1 xDrive35i custarão $ 33.245 e $ 39.345 respectivamente. A BMW disse que o X1 chegará nas concessionárias dos Estados Unidos neste outono.














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sexta-feira, 11 de maio de 2012

>>> LINK DA SEMANA


Polêmica nas estradas...

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quinta-feira, 10 de maio de 2012

>>> DEVOLUÇÃO...

Polícia recupera Kombi furtada e a devolve a ex-dono após 25 anos

Uma Kombi que havia sido vendida há 25 anos e que foi apreendida em Brasília em 2010 por estar com o chassi adulterado retornou nesta quarta-feira (9) ao antigo dono, porque ele nunca transferiu os documentos ao comprador. A devolução foi possível depois de a perícia identificar o número original do chassi. O ex-proprietário disse que não queria o carro de volta. "Eu preferia não ter recebido a ligação da polícia com a notícia. Por mim, deixava ela aqui no pátio da delegacia mesmo. Eu vendi esse carro e nem me lembro para quem. Eu nem sei o que fazer ainda”, disse o empresário Wanderlino Mota, que recebeu as chaves do veículo na delegacia.


Mota disse que ficou surpreso e que demorou a lembrar do veículo. Segundo ele, o carro foi usado para transporte de bebidas durante um ano e meio. Após esse prazo, ele vendeu o veículo, mas não lembra para quem. O delegado Giancarlos Zuliani, responsável pela investigação, disse que a Kombi está na delegacia desde 2010 e teve que ser levada para a perícia por um guincho. Segundo ele, a adulteração do chassi indica que o veículo foi furtado. O delegado estimou que o veículo pode valer até de R$ 5 mil caso o motor seja recuperado.

A pessoa que estava com o carro quando ele foi apreendido disse que não sabia de quem tinha comprado o veículo. Segundo a polícia, ele disse que comprou o carro em Sobradinho e que a documentação estava atrasada. “Foi um trabalho de pesquisa no nosso banco de dados porque o carro é de 1987 e a placa ainda era de duas letras e amarela”, disse o delegado Giancarlos Zuliani.

O delegado disse que a devolução é um caso inédito. “Nunca recuperei um carro tão antigo e o devolvi ao verdadeiro dono. Normalmente os carros são roubados e desmanchados”, explicou. O antigo dono do veículo disse estar preocupado com o trabalho que terá para regularizar e consertar o carro. “Vou iniciar uma maratona. É a segunda vez que passo por isso. Já tive um carro roubado que também teve o chassi adulterado e até hoje estou envolvido com os papéis do Detran. O problema é grande e o valor é pequeno”, revelou.

* Redação/Portal G1.

>>> PROPAGANDA


Passat Variant Quantum na matriz (foto), e Santana Quantum no Brasil.

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>>> ASSUMINDO A LIDERANÇA

Nova S10 já lidera segmento das picapes médias no Brasil

Recém-lançada em fevereiro último, a nova Chevrolet S10 rapidamente reassumiu a tradicional e cativa liderança no segmento das picapes médias no Brasil, que foi ocupada por 16 anos consecutivos pelo modelo anterior até dezembro de 2011. Além de ser a primeira colocada com folga no ranking nos últimos meses de março e abril, ela também já lidera as vendas acumuladas no Brasil – incluindo o modelo anterior em janeiro -, com quase 10 mil unidades emplacadas e participação de mercado superior a 25%.


"A nova S10 já comprova na prática sua vocação de liderança no segmento das picapes médias e também que se trata, de fato, de um modelo campeão na preferência do consumidor, que foi desenvolvido por completo em São Caetano do Sul e para o mundo, pelo Centro Tecnológico da GM do Brasil e incorpora as mais modernas tecnologias da atualidade", destaca Marcos Munhoz, vice-presidente da General Motors do Brasil.

Segundo ele, hoje, quase metade da frota circulante de picapes médias no Brasil - que é estimada em quase 1 milhão de unidades -, ostenta o logotipo da Chevrolet, justificando o DNA da marca no mercado picape, seja para o árduo trabalho na agricultura, que hoje é um dos mais importantes negócios do Brasil, ou nos grandes centros urbanos, carregando famílias inteiras.

* Press Release/GM do Brasil.

>>> ÍCONES BRASILEIROS

Com o fim do estoque nas concessionárias, é hora do adeus definitivo para os modelos Ford F4000 e Mercedes-Benz 710, dois grandes ícones brasileiros no segmento de caminhões leves

Nem todos vão se lembrar e muito menos estarão ligados nisso, mas quando as badaladas do “Adeus Ano Velho, Feliz Ano Novo”, ecoaram à meia noite do último dia de 2011, não existiu ano novo para dois mitos do transporte urbano no Brasil. Com a chegada do padrão Euro V a partir do dia primeiro de janeiro de 2012, Ford F-4000 e Mercedes-Benz 710 foram oficialmente descontinuados de suas respectivas linhas de produção. A Ford não fez nenhum anúncio sobre o fim da famosa e lendária Série F, ao contrário da Mercedes, que divulgou vasto material contando a história industrial do Lázaro, apelido carinhoso do Mercedinho 710.


Retirar do mercado um caminhão como o F-4000 que, apesar da idade tem seu público cativo, é uma decisão corajosa, mas a equação era mesmo econômica, por conta dos custos muito altos de produção de sua última geração. Com a saída do modelo, a empresa, além de perder vendas, abriria de graça espaço para os concorrentes, justamente no momento em que a concorrência se armava com muitas novidades.

História

A linha F nasceu no Brasil em 1957 com o modelo F-600, um caminhão tipicamente estradeiro para a época e que foi muito usado na construção de Brasília, puxando carga de São Paulo. O motor era um V8 a gasolina, de 4,5 litros, que foi usado nos caminhões da marca até 1977. Em 1971, a Ford já comemorava a produção de 200 mil unidades do modelo. A linha vinha crescendo com a picape F-100 e a F-350, mas a grade novidade veio em 1975, com o lançamento dos caminhões médios F-400 e F-4000, de maior capacidade, maior plataforma de carga e suspensão dianteira independente, do tipo Twin-I-Beam. O motor, um MWM D-226-4 a diesel.


A linha F começou a ficar mais profissional e “estradeira” a partir de 1977, com a chegada dos modelos F-7000 e FT-7000, este último com terceiro eixo de fábrica. A família também contava com os modelos F-8000 e FT-8000, além do cavalo mecânico F-8500, capacitado para 30,5 toneladas de peso bruto total combinado. O motor era um Detroit Diesel 6V. Um ano depois, veio o motor MWM, que passa a puxar também os modelos da linha 7000.


A história da linha F sempre foi marcada pelo lançamento e descontinuação de modelos intermediários. Um deles foi o F-2000, com motor Diesel MWM D-299-4, freios dianteiros a disco, e capacidade para duas toneladas de carga útil e opção de direção hidráulica. Com o lançamento do modelo Cargo em 1985, a linha F ficou para segundo plano mas, apesar da sua cabine ultrapassada, sempre teve sua fatia de mercado no transporte urbano.


Em sua fase final, os médios da série F tiveram um design tão estranho que acabou rendendo o apelido de sapão. Mas o F-16000 sumiu rápido, logo seguido pelo F-12000 e F-14000, em 2006. Sobravam os pequenos. Até agora. O F-4000, particularmente, deixa uma história com mais de 150 mil unidades vendidas. Ao longo de sua história, a linha F acumulou aproximadamente 570 mil unidades produzidas.

MB 710

A história do Mercedinho tipicamente urbano começou em 1972, com o 608D, o primeiro modelo na categoria dos leves da Mercedes-Benz. Na época, o modelo chegou trazendo inovações, como a cabine semi-avançada, o que ampliava a plataforma de carga. Essa era uma vantagem considerável, pois os concorrentes eram quase todos derivados de picapes que usavam cabines convencionais.


Em toda a sua história de vida o modelo passou por quatro atualizações. A primeira veio em 1987, quando teve sua capacidade de carga ampliada e o nome subiu para 708 E. Um ano depois, a cabine foi reestilizada, ganhando a aparência que mantém até hoje e também foram incorporados melhoramentos como o freio a disco nas rodas dianteiras. O 708 E também foi base para um modelo ligeiramente maior, o 914,que inaugurou o segmento de nove toneladas.

Concorrendo sempre na faixa de entrada, quase nada mudou no desenho da cabine, mas o urbano da Mercedes ganhou inovações tecnológicas, como o motor com intercooler em 1992. O aumento de potência para 120 cv elevou o nome para MB 712. Quatro anos mais tarde voltou a se chamar 710, por conta do motor turboalimentado. Com as vendas em queda, o modelo chegou a ser retirado da linha de produção em 1998, mas voltou um ano depois por exigência do mercado. Após essa recaída, recebeu melhoramentos como sistema de freios pneumáticos (2002) e a adequação para atender a legislação do CONAMA P5 (Euro III), em 2006.

O Mercedinho foi, por vários anos seguidos, o caminhão mais vendido do Brasil e, somando todas as suas versões, encerra seus 40 anos de história totalizando 183.626 unidades vendidas. “O Mercedinho é dinheiro em caixa e pau para toda obra”, diziam seus usuários.


O espaço deixado pelo MB 710 será preenchido pelo modelo Acello 815. Lançado em 2003, o produto novo (então chamado 715) chegou a provocar a suspensão da produção do Mercedinho por uns três meses. Sua missão, a médio prazo, era exatamente substituir o 710, mas o tiro saiu pela culatra e, como as vendas não decolaram, sua produção desde 2009 passou a ser feita apenas sob encomenda. Com a terceira aposentadoria do 710, agora definitiva pela impossibilidade técnica de adaptação ao padrão Euro 5, o Acello volta à tona. A geração do 710 encerra sua carreira com 183.626 unidades vendidas. O 608 D representou o maior volume – 82.551 unidades.

* André Gomide/Jornal Veículos.

quarta-feira, 9 de maio de 2012

>>> IMAGEM DA SEMANA


Raro Leyland modelo G2 de 1921, aqui flagrado em plena forma em meados dos anos 80, levando turistas para um passeio em sua terra natal (Inglaterra).

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>>> TOURO INDOMÁVEL

Conceito Lamborghini Urus é um touro quase indomável
Com 600 cv, marca diz que SUV foi feito para a família

Anotem essa data: 23 de abril de 2012, o dia em que a Lamborghini se rendeu as tendências do mercado mundial. Para alegria de alguns e tristeza de muitos, a marca italiana apresentou no Salão de Pequim, na China, o conceito do SUV Urus.


Com um visual indiscutivelmente esportivo e agressivo, o utilitário recebeu todas as características da marca, inclusive sob o capô, onde foi colocado um motor (não especificado) de 600 cv. A “única” diferença em relação aos tradicionais esportivos da marca do touro é que o Urus tem 4,99 m de comprimento e 1,66 m de altura.


As proporções do utilitário fazem jus à explicação do nome escolhido para batizá-lo. Como manda a tradição da marca de Sant’Agata, todos os carros recebem nomes de touros famosos. Os Urus, também conhecidos como Aurochs, eram os ancestrais selvagens dos gados domésticos. Eles chegavam a medir 1,8 metro de altura do solo até os ombros e viveran na Espanha há 500 anos. Apesar do tamanho assustador e da potência exagerada para um SUV, a Lamborghini garante que este "touro" é dócil o suficiente para o uso familiar e diário. Principalmente pela tração integral permanente que acompanha o modelo e pela série de artifícios tecnológicos que mantém o carro estável. Conforme informou a marca, o SUV terá espaço para, no máximo, quatro passageiros.

Design

Precisamos fazer uma pausa para falar exclusivamente do visual do Urus. Mesmo que você seja um fã de carteirinha dos esportivos da Lamborghini, precisa concordar que o centro de design da marca, mais uma vez, acertou a mão. Ele não é apenas mais um SUV com cara de cupê, com traços que fogem completamente a regra e vincos salientes por todos os cantos da lataria. Ele é, simplesmente, um Aventador alto – muito alto mesmo.


O mais impressionante é que todos estes cortes e entradas de ar tem um propósito. Além de esbanjar pedaços feitos com fibra de carbono para otimizar o peso do SUV, os técnicos da Lamborghini utilizaram cada parte do Urus para diminuir a incidência do atrito com o vento a partir de desenhos milimetricamente planejados. As rodas de 24 polegadas também entram na lista de exageros.

Segunda Tentativa

Esta não foi a primeira vez que a Lamborghini se arriscou entre os utilitário esportivos. Em 1986, a marca lançou o LM002, um SUV de luxo capaz de despejar 450 cv sobre os eixos com tração integral permanente. O carro podia chegar a uma velocidade máxima de 210 km/h e saiu de linha em 1992. Segundo a marca, pouco mais de 300 unidades foram produzidas.

Agora, a fabricante italiana diz que acaba de criar um ícone para o mercado mundial. As primeiras unidades serão voltadas para os Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha, Rússia, Oriente Médio e, claro, a China. A Lamborghini pretende produzir 3.000 unidades anuais do Urus. O preço ainda não foi definido.

* Ícaro Bedani/iG Carros.

segunda-feira, 7 de maio de 2012

>>> VÍDEO DA SEMANA



Que as estradas e pontes na maioria dos estados brasileiros não se encontram em bom estado, não é novidade para ninguém. Agora, arriscar a própria vida numa travessia perigosa como a das imagens...

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>>> ADEUS, PICASSO

Citroën Xsara Picasso deixa de ser fabricado no Brasil

A estratégia da PSA de fabricar apenas modelos de sua plataforma compacta na fábrica de Porto Real, no Rio de Janeiro já havia atestado a morte do Citroën Xsara Picasso, único (e último) produto de plataforma média feito no País. Faltava apenas a data, confirmada no final de abril pela montadora francesa: 27/04/2012. Isso mesmo, nesta data foi produzido o último Xsara Picasso no Brasil.


Lançado em 1999, o monovolume só era oferecido com motor 1,6L de até 113 cv e transmissão manual. Com vocação familiar, o modelo sai do segmento sendo substituído pelo C3 Picasso, que apesar de não ter opção para sete passageiros, é dono de um projeto mais moderno. Seu sucessor na Europa, o C4 Picasso, segue sendo vendido no Brasil, mas com preço elevado: a partir de R$ 84.490. Existem estudos para a produção do monovolume na Argentina, país responsável pela produção da plataforma média da PSA, mas nada foi confirmado até o momento.


A saída do Xsara Picasso dá espaço à mais nova vedete da Citroën, o novo C3. Com visual exclusivo, o modelo chega ao mercado no segundo semestre, seguido por sua versão Peugeot, o 208.

* Rodrigo Ribeiro/Novidades Automotivas.