sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

>>> LINK DA SEMANA


WWW.EUROBOX-VW.COM

É com a foto do painel da KOMBI 1952 que este site "abre suas portas" aos visitantes, funcionando como uma espécie de "base" para alguns clubes dedicados à KOMBI na Europa. Contém informações, curiosidades, links para clubes, classificados e muitas fotos. Muito interessante a seção dedicada ao restauro de uma "Brazilian Kombi", segundo palavras do autor, que como o próprio nome indica, trata-se da recuperação de um modelo produzido aqui, com as janelas quadriculadas (janelas deste tipo eram exclusivas da Split Window) o que a torna rara na Europa.
Diversão garantida para os admiradores...

>>> NOVA FORD RANGER

Ford mostrará nova Ranger em Genebra
Uma das novidades que a Ford levará para o Salão do Automóvel de Genebra, na Suíça, no início do mês que vem, já pode ser conferida na internet. Trata-se da nova geração da picape Ranger, revelada em supostas fotos oficiais distribuídas na rede mundial de computadores. O veterano modelo foi completamente reformulado para sintonizá-lo à atual diretriz de estilo adotada pela marca. A nova Ranger exibe a mesmas características de design empregadas na picape-conceito Ranger Max, mostrada em novembro do ano passado em um evento automotivo realizado na Tailândia.


A "cara fechada" do protótipo foi herdada pela Ranger de produção, com destaque para o conjunto faróis-grade-entrada de ar, que formam uma fisionomia agressiva e que impõe respeito. Há cromados nas barras horizontais da grade frontal e nas capas dos espelhos retrovisores externos. E assim como no conceito, no nome Ranger aparece escrito em baixo relevo na barra superior logo acima do emblema azul e oval da Ford. O conjunto óptico é semelhante ao da atual geração da picape Hilux, da Toyota. A tampa que cobre o motor, por sua vez, tem superfície saliente, característica que confere aparência imponente ao utilitário.


A lateral é praticamente idêntica em ambos os casos, com destaque para a saída de ar ao lado do pára-lama dianteiro e para as rodas de liga leve de seis raios duplos. A caçamba é elevada e agrega grandes lanternas com máscaras translúcidas. Rumores da imprensa especializada internacional dão conta de que a picape da Ford chegará ao mercado nas configurações cabine simples, cabine estendida e cabine dupla, e em duas opções de motorização turbodiesel. São elas um 2.5 litros TDCi e um 3.0 l TDCi com transmissão manual ou automática para a primeira opção. A tração pode ser integral ou somente traseira. Com o segundo bloco, a Ranger será capaz de transportar cargas de até três toneladas.


A nova Ranger deve chegar às revendas da Europa logo após o término da mostra suíça. No Brasil, este novo modelo deve revelar como será o futuro da Ranger vendida por aqui, já que no próximo ano, a Ford brasileira estará reestilizando a pick-up também.

* Redação Carsale.

>>> GAROTO PROPAGANDA

Ônibus é enfatizado em campanha publicitária.
Os novos ônibus articulados da San Diego Metropolitan Transit System estão em evidência pelas ruas da cidade californiana. Uma campanha publicitária composta por 13 outdoors, cartazes fixados nos pontos de ônibus e até na promoção de um concurso de fotografia organizado pelo órgão gerencial do transporte, mostram aos moradores de San Diego os benefícios de um sistema de transporte que utiliza ônibus articulados produzidos pela NABI e dotados de propulsão a gás natural.


“A nossa meta com a campanha é mostrar uma imagem positiva do transporte com a operação de ônibus modernos e atraentes e com a utilização de um combustível alternativo ao diesel, com baixos índices de emissões poluentes”, disse Rob Schupp, Diretor de Comunicações da MTS. Ao todo são 26 novos articulados do modelo BRT, com 18 m de comprimento, em substituição aos veículos mais antigos da frota da operadora.

* Texto: Antonio Ferro / Fotos: Divulgação.

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

>>> CLASSE G RENNTECH

Classe G faz 30 anos e ganha versão tunada
São trinta anos desde que o primeiro Classe G foi produzido - então chamado G-Wagen - e a Mercedes decidiu celebrá-los de forma marcante. A montadora encomendou da preparadora RENNtech duas edições especiais do jipão: uma delas para compradores mais luxuosos e a outra para os mais radicais.


Nenhum dos dois novos modelos está pronto, mas já foram divulgados alguns esboços conceituais, que você confere nesta página. E as modificações não ficam apenas no visual, contando também com uma nova versão do motor turbodisel, com torque de 55.30 kgfm. A RENNtech também foi responsável pela bela carroceria da Mercedes Florida e pelo conceito Pikes Peak GLK híbrido.


Os apaixonados pela marca precisam esperar mais um pouco para ver a versão final, que ainda não tem previsão de lançamento.

* Simone Coelho/Auto Esporte.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

>>> IMAGEM DA SEMANA


Que veículos conversíveis sempre fizeram a cabeça dos apaixonados por automóveis todo mundo já sabe. Agora, Scania Cabriolet, realmente não se encontra por aí todos os dias...

>>> NOVO TUCSON?

Hyundai revela futuro do Tucson com fotos do protótipo HED-6 ix-ONIC, que estréia em Genebra
Uma revolução visual esta por vir no Hyundai Tucson. Uma prévia da próxima geração do carro foi divulgada nesta quarta-feira (18) pela fabricante na forma do conceito HED-6 ix-ONIC, que será apresentado em março no Salão de Genebra. No evento, o carro terá o motor 1.6 de 173 cv produzido em linha pela marca, um claro indício de que ele deve ser usado na próxima geração do utilitário.


O visual deixa de lado as linhas sóbrias do Tucson atual e adota um design moderno, adornado por faróis e lanternas contornados por leds e um teto solar panorâmico. As medidas, contudo, permanecem muito próximas as do carro vendido atualmente, com 4,4 m de comprimento, 1,8 m de largura e 1,6 m de altura.


Classificado pela Hyundai como um crossover, o modelo será chamado de iX35 quando entrar em produção, atividade prevista para 2010 na linha de montagem da marca na Republica Tcheca. O nome chega para adequar a novidade ao novo padrão de nomenclatura da fabricante, lançado pelo i10.

* Thiago Vinholes/Carro Online.

>>> RANGER "YELLOW FEVER"

Ford Ranger 1997 customizada em tempo recorde nos EUA
Imaginando que você tenha apenas 10 dias para preparar um carro para um evento, podemos perceber o trabalho que o norte-americano, Dave Duchnowski, de Ohio, teve para colocar em prática este desafio. Com a proximidade de um dos maiores eventos locais envolvendo pick-ups custom, Dave fez alguns esboços numa prancheta e mal teve tempo de analisar se daria certo ou não, passar alguns dias em claro por um objetivo.


Além da carroceria e interior totalmente remodeladas, a pintura também recebeu um novo acabamento, além da preparação do motor, do sistema de som e da suspensão à ar, que praticamente "colou" no chão. Segundo Dave, o mais difícil foi preparar o chassi para aguentar o sistema de suspensão, já que teria que ser moldado em aço tubular, o que consumiu alguns dias de trabalho. A etapa seguinte foi o motor 6 cilindros de 4 litros, que recebeu um banho de cromo especial, seguido das rodas de 18 polegadas, também cromadas, para combinar com o conjunto.


No interior, painel e console moldados em fibra de vidro ajudaram a manter a estética "custom", juntamente com bancos do clássico Mustang 67, revitalizados e adaptados para a Ranger. A carroceria foi redesenhada, com as laterais side step e a porta traseira com abertura diferenciada. A pintura amarela acabou rendendo o apelido de "Yellow Fever" (Febre Amarela, em português), alcunha com a qual, a Ranger acabou ganhando fama nos encontros da região.

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

>>> HERÓIS DO PASSADO

VOLKSWAGEN PARATI
Por anos e anos, a Parati sobreviveu a gerações de concorrentes como ícone de jovialidade
Após o fim da produção da Variant II, em dezembro de 1980, a Volkswagen ficou sem representante no segmento das peruas. A concorrência tinha projetos de concepção mais moderna e a montadora alemã precisava se mexer. Sua carta na manga era o projeto BX, iniciado em 1976. Dele surgiriam frutos como o Gol, líder de vendas há 20 anos, e o três-volumes Voyage. Baseado no desenho desses dois modelos, a VW elaborou uma versão perua, lançada em junho de 1982. Com a chegada da Parati, como foi batizada, cada uma das quatro principais montadoras nacionais tinha suas peruas. Havia as pequenas Chevrolet Marajó e Fiat Panorama e as maiores Ford Belina e Caravan, esta também da Chevrolet.


Apesar de utilizar a mesma plataforma do Gol, a suspensão dianteira da Parati recebeu molas e amortecedores recalibrados e na traseira os refor ços se estenderam aos braços. O eixo de trás ganhou válvulas equalizadoras de pressão dos freios, para que estes não variassem com a quantidade de carga transportada. O porta-malas levava 620 litros até o teto com o banco traseiro na posição normal e 1380 litros com o assento rebatido. Pela primeira vez, a VW oferecia rodas de liga leve opcionais.

No primeiro teste de QUATRO RODAS com o modelo, em junho de 1982, Cláudio Carsughi elogiava o equilíbrio da suspensão e dos freios com a perua vazia ou carregada, mas apontava a falta de um termômetro na Parati GLS, topo-de-linha. Ao ser lançada, a Parati dispunha do motor 1.5 de 78 cv a gasolina do Passat. No teste, chegou a 143,712 km/h e foi de 0 a 100 km/h em 16,54 segundos.


Dois meses depois chegou o motor 1.6, também emprestado do Passat, disponível tanto a gasolina quanto a álcool. Num comparativo de agosto de 1982 com a Belina, ambas 1.6 a álcool, Emílio Camanzi notou a melhora na dirigibilidade da Parati e sua rapidez nas ultrapassagens. Ela atingiu 157,894 km/h e precisou de 13,91 segundos para ir de 0 a 100 km/h. No consumo rodoviário, a perua Ford levou vantagem, graças ao câmbio de cinco marchas, recurso de que as Parati LS e GLS passariam a dispor só no fim de 1984. Com isso, o consumo caiu consideravelmente, de 11,62 para 13,03 km/l com a perua vazia.

A Parati cinza Hymalaya que você vê é uma versão LS a álcool de quatro marchas de 1986 e pertence ao comerciante de veículos Camilo Cechinel Fontana, de Curitiba (PR). "Uso o carro em viagens e digo que não deve nada aos novos. Seu desempenho é excelente, apesar de o consumo ser um pouco elevado, fazendo de 6,5 a 7 km/l", diz Fontana.


Com mesmo bloco e cabeçote do Santana 1.8, o motor 1.6 ganhou 4 cv para 1986. Nova frente e bagageiro vieram no ano seguinte, quando a Parati já rendia 90 cv. Foi quando sua presença alcançou o mercado americano com o nome de Fox Wagon. Opção inferior ao Golf, a perua passou por mais de 2000 alterações para adaptar-se à legislação de lá, como a adoção de injeção eletrônica e catalisador, item surgido por aqui somente em 1992. "Sua performance surpreendente e excelente visibilidade, aliadas a seu visual agradável, fazem da VW Fox GL Wagon mais que só a líder de seu segmento", dizia a revista Motor Trend em fevereiro de 1988. "Ela provavelmente será a campeã geral de vendas."


O motor 1.8 de 96 cv foi a grande novidade daquele ano. Após a chegada das mais modernas Fiat Elba e Chevrolet Ipanema na segunda metade dos anos 80, a Parati ainda se destacava pelo desempenho. Ela liderava o mercado de peruas desde 1983, era a preferida dos jovens, mas a idade começava a pesar. A escalada de potência prosseguiu com a geração "bolinha" da linha 1996. A aparência seguia a do Gol 1995 e tinha vidros basculantes para os passageiros do banco de trás. Primeira Parati com injeção eletrônica, seu motor 2.0 de 109 cv era o mesmo do Gol GTi e o ABS era opcional.


O motor 1.0 de 69 cv marcou 1997. Outra novidade veio para 1998: as aguardadas duas portas a mais. Até motor 1.0 Turbo de 112 cv ela teve. Desde então, a Parati acompanhou as reestilizações do Gol e ganhou versões com apelo esportivo e aventureiro como Summer, Sunset, Track & Field e Crossover. Com mais de 25 anos de mercado, recentemente até perdendo participação para a Fiat Palio Weekend, a perua compacta da VW se recusa a perder a juventude de espírito, seja de sua proposta, seja de seu público-alvo.

* TEXTO: FERNANDO GARCIA | FOTOS: MARCO DE BARI
REVISTA QUATRO RODAS - FEVEREIRO/08.

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

>>> VÍDEO DA SEMANA



Com o sintomático título de "CAMINHÃO É MERCEDES", o vídeo demonstra na prática o motivo da escolha destes caminhões para o transporte canavieiro... não precisa nem propaganda...

>>> KOMBIHOME

Casal faz de uma Kombi 2006 sua motorhome e cai na estrada em busca de aventuras e paisagens inesquecíveis Brasil afora.
Os dois têm 38 anos, um casamento e também muita vontade de cair na estrada. Para realizar esse sonho transformaram uma Kombi 2006 em uma equipada motorhome, ou seja, um veículo com ares de casa, para que possam viver viajando Brasil afora.


A vida de viajante de Marcelo Maestrelli e Lyanne Rehder, com endereço fixo em Florianópolis, Santa Catarina, começou entre 2006 e 2007, quando eles começaram a colocar em prática o Projeto Turismo Responsável, idealizado pelo casal.

Entre as práticas adotadas por Marcelo e Lyanne está contratar um guia nativo, conversar com moradores da região, experimentar a culinária típica, procurar conhecer o patrimônio histórico-cultural da cidade, entre outras coisas.

A Kombi entrou na vida de Marcelo e Lyanne em setembro do ano passado, na Adventure Fair, quando surgiu a idéia de adaptar o veículo e transformá-lo em uma KombiHome. “Nosso sonho era um Motorhome do tipo BBB: bom, bonito e barato; mas os montados em vans são supercaros e os que poderíamos comprar são muito velhos; então pesquisamos bastante e decidimos pela KombiHome - um motorhome que, além de bom, bonito e barato, é compacto, ágil e econômico. Estamos muito felizes com a Alice”, explica Marcelo.

O nome tem explicação. “A gente brinca de ficar dando nome para as coisas. Em casa nem a máquina de lavar roupas escapou, e o nome dela é Genilda”, conta Lyanne. “Quando pensávamos na KombiHome, o primeiro nome que veio à mente foi Alice. Afinal de contas, é ela quem vai nos levar pelo país das maravilhas”, completa.

É isso aí. Primeiro eles querem desbravar o Brasil. “Só depois disso é que começaremos a atravessar as fronteiras”, explicam.

Novo projeto

Alice deu origem a um novo projeto: o Vida de Viajante. A viagem sai de Florianópolis e segue para a Campus Party, evento que reúne usuários de internet do mundo todo em São Paulo. “Estaremos na áreas dos blogs , e a Alice vai conosco. Afinal, ela também é blogueira (http://kombihome.com.br/blog/)”, conta o casal.


No caminho, claro, os viajantes vão parando para conhecer algumas praias do litoral de Santa Catarina. Depois da Campus Party, Alice, Marcelo e Lyanne ainda não têm um destino definido. “Acreditamos que continuaremos no rumo norte, em busca de destinos legais para divulgar nos blogs”, dizem.

Mesmo sem saber exatamente para onde vão depois, eles sabem que os destinos terão potencial para ecoturismo e turismo de aventura. Outra característica buscada pelo casal é que o lugar não tenha sido invadido pelo turismo de massa. “Sempre procurando mostrar que, fazendo o turismo de forma responsável, podemos agregar muito mais valor às nossas férias e colaborar com o desenvolvimento sustentável do destino visitado”, definem.

O projeto ainda não tem patrocinadores ou apoiadores. O que poderia ser uma coisa ruim também pode ser vista com bons olhos. “Estamos livres para seguir o caminho que preferirmos. Mas claro que estamos atentos e abertos às oportunidades”, avisam.

Sonho e realidade

O mais complicado na hora de transformar em realidade o sonho de sair por aí em uma KombiHome foi regularizar a documentação do veículo. Ele teve que mudar de “carro normal” para “motor casa” e o caminho até a concretização disso foi um pouco longo.

Resolvida essa questão, a Alice, que demorou dois meses para ficar pronta, era uma realidade nascida de um sonho de cerca de vinte anos. A KombiHome, para completar o sonho, tem consciência ecológica: ela prefere álcool, tem um painel de energia solar em cima da capota e só usou madeira certificada em toda a parte interna.

O plano inicial é que Alice tenha como passageiros apenas Marcelo e Lyanne. “Eventualmente, podemos receber convidados”, calculam. “Mas, na viagem ´virtual´, esperamos ter muitos e muitos internautas viajando conosco através das transmissões que faremos pelo celular no site”.

Para viabilizar a transmissão ao vivo, eles precisam de conexão na internet e energia elétrica. A conexão é via celular e a energia é através do painel solar. “Usamos a tecnologia móvel a nosso favor. Durante as viagens procuramos estar sempre conectados via celular nas diversas redes sociais que participamos e em nossos blogs”, afirmam.


Quando o assunto é colocar o pé na estrada, tudo é viável para esse casal, no final das contas. Eles reclamam, com razão, da imprudência de alguns motoristas e da infinidade de buracos nas estradas brasileiras, mas não pensam em parar.

Ainda sem filhos, Marcelo e Lyanne pensam em um dia ter seus herdeiros. Isso pode até mudar o ritmo das viagens, mas não deve acabar com elas. “Talvez nossa Vida de Viajante seja reduzida para férias e feriados, mas não pretendemos deixar de viajar; afinal, a experiência e o conhecimento que adquirimos em viagens também contam muito para o crescimento e aprendizado”, dizem.

* Fernanda Castello Branco/Portal IG.

>>> CHEVROLET EM 1945

Linha de utilitários Chevrolet pós-guerra
Em 1945, assim que o mundo recebeu a notícia do fim da segunda guerra, o espírito que tomava conta de todos era de esperança, depois de assistir a destruição e morte que rondava a Europa. E foi com este intuito que a Chevrolet lançava nos EUA o catálogo da linha de utilitários para o ano de 1945, colocando este espírito em destaque, para incentivar as pessoas que a vida continuava, mesmo com as incertezas recorrentes. O catálogo abaixo trazia fotos e detalhes da linha de caminhões pesados, das pick-ups leves e também do chassi para ônibus escolares, as populares "Jardineiras". O interessante é que podemos perceber claramente a mensagem que a GM queria passar: Determinação, Trabalho e Educação. Três coisas essenciais para uma reconstrução...



>>> AUDI A4 AVANT

Audi lança A4 Avant no Brasil com três opções de motores
A Audi confirmou a chegada do A4 Avant ao mercado nacional. A perua chega após o lançamento do sedã, em setembro do ano passado. Segundo a marca, as vendas começam hoje em todo o Brasil com três opções de motores. A primeira é o 2.0 turbo FSI, com duas potências: 183 ou 214 cavalos. A top da linha vem equipada com o 3.2 V6 FSI, de 269 cv de potência.


As três versões contam com a injeção direta de combustível, traduzida pela sigla FSI. Segundo a Audi, ela ajuda a reduzir o consumo em 10% em relação ao modelo anterior, além de diminuir a emissão de poluentes. O modelo mais básico parte de R$ 159.904 e a opção de 214 cv sai por R$ 196.761. O V6 terá o preço salgado, de R$ 250.300. Esta, porém, vem equipada com câmbio automático Tiptronic de seis marchas e tração integral Quattro.


A A4 Avant 3.2 ainda é capaz de chegar aos 250 km/h de velocidade máxima, que são limitadas eletronicamente. Para chegar aos 100 km/h, a perua familiar precisa de apenas 6,6 segundos. Embora tenha potência de esportivo, a Audi garante que a A4 Avant tem conforto de um carro familiar, com direito a piloto automático Adaptive Cruise Control e sistema de auxílio para estacionamento Audi Parking System. A capacidade do porta-malas também é generosa: 480 litros com o banco na posição normal e 1.430 litros com o banco traseiro rebatido.

* Ricardo Tadeu/Auto Esporte.

domingo, 15 de fevereiro de 2009

>>> VOLVO XC 60

XC60 marca estreia da Volvo em segmento
Nos anos 80, a Volvo carregava o estigma de fazer carros quadrados. Na década seguinte, a marca mudou radicalmente seu design e conseguiu desfazer boa parte dessa imagem. De algum tempo para cá – mais precisamente desde o lançamento do C30, em 2006 –, a novidade é outra: aventurar-se em novos segmentos. Com o XC60, modelo que a marca sueca passa a importar ao Brasil nas versões Comfort (R$ 138 500), Dynamic (R$ 156 500) e Top (R$ 165 900), a história não é diferente: a idéia com o “irmão menor” do XC90 (SUV lançado em 2002), que traz um motor turbo de 6 cilindros e 285 cv, é consolidar-se na categoria dos crossovers acima de R$ 100 000.


Para isso, o XC60 aposta em duas estratégias: focar no custo/benefício e atrair compradores com a imagem de segurança dos Volvo. No lançamento, o maior atrativo neste quesito é o sistema City Safety (algo como segurança na cidade, em uma tradução livre), que freia o carro automaticamente ao detectar a iminência de uma batida a até 30 km/h.


Mas é acelerando que o menor XC mais se destaca. Presente em todas as versões, o motor de 6 cilindros é montado transversalmente – de um lado a outro do capô – , disposição que, segundo a montadora, é a mais eficaz para evitar que o conjunto mecânico invada a cabine em colisões mais graves, e conta com um turbocompressor para levar a unidade de 3 litros a excelentes 285 cv de potência a 5 600 rpm e 40,8 kgfm de torque entre 1 500 rpm e 4 800 rpm. Com esses números, o crossover é ágil mesmo com o câmbio em Drive e fica ainda mais esperto se o motorista escolher a opção Sport. A caixa de marchas de 6 velocidades ainda dá a opção de trocas sequenciais, modo que torna o Volvo bem divertido e deixa claro que o objetivo não é apenas conquistar quem precisa levar a família a bordo, mas seduzir os fãs de esportividade, que podem acelerar de 0 a 100 km/h em 7s5 e atingir 210 km/h (dados de fábrica).

Mesmo com 30 cm a menos que o XC90, o XC60 oferece espaço de sobra para cabeça e pernas e leva tranquilamente passageiros com mais de 1,80 m nos bancos traseiros graças ao bom entre-eixos de 2,77 m. O porta-malas, de 495 litros, carrega tantas bagagens quanto um sedã médio.

Além de bom de dirigir e espaçoso, o modelo fabricado na Bélgica vem bem equipado nas três versões: a de entrada Comfort (R$ 138 500) traz airbags duplos frontais, laterais e do tipo cortina (para a cabeça), freios ABS (antitravemento) com EBD (distribuidor da força de frenagem), bancos de couro com regulagem elétrica para o motorista, volante com comandos do som e do controlador de velocidade de cruzeiro, ar-condicionado eletrônico, controle de travamento de descida (o chamado HDC, ou Hill Descent Control), controle anticapotamento (RSC, Roll Stability Control), controle de tração e estabilidade (DSTC, Dynamic Stability and Traction Control), freio de estacionamento elétrico e rodas de 17”.


A intermediária Dynamic, R$ 18 000 mais cara, traz a mais rodas de 18”, sistema de informação de ponto cego Blind Spot, Bluetooth, regulagem elétrica para o banco do passageiro, sensor de estacionamento dianteiro e traseiro e faróis bixenônio. A Top, que exige um cheque R$ 27 400 mais gordo que o desembolsado pela Comfort, conta com “mimos” como acionar o motor sem necessidade de inserir a chave (os outros são ligados por meio de um botão no painel depois que o contato é acionado), sistema de som com dez alto falantes e teto solar panorâmico. Além disso, todo XC60 também sai de fábrica com a tração integral Instant Traction, que distribui a força das rodas, inicialmente 100% concentrada nas dianteiras, em uma proporção de 50%/50% entre os eixos de acordo com a necessidade do terreno.

Concorrência caseira

Bem mais caro que um Chevrolet Captiva V6 4x4 (R$ 103 990; 261 cv), o XC60 não concorre com os modelos na faixa dos R$ 100 000, segundo a Volvo, mas quer roubar a liderança do segmento situado acima desse valor do Land Rover Freelander 2, vendido a R$ 132 000 com seu motor de 6 cilindros em linha e 233 cv. Outro potencial oponente é o Ford Edge, que traz bloco V6 de 269 cv por R$ 149 700.


O curioso é notar que os dois concorrentes brigam – ou brigavam – dentro de casa com o Volvo, já que a Ford ainda é dona da marca sueca, cuja venda é especulada há mais de três anos, e a Land Rover passou às mãos da indiana Tata Motors apenas em 2008 – nessa, a Jaguar foi junto. “Nós pertencemos à Ford, mas somos Volvo. Nossa origem e nosso modo de pensar sempre continuarão os mesmos”, fez questão de esclarecer Anders Norinder, responsável pela Volvo na América Latina e no Caribe, quando questionado sobre os boatos da venda da fabricante.

City Safety

De série em todas as versões, o City Safety funciona a velocidades de até 30 km/h. Serve, portanto, para evitar leves colisões no trânsito e não atua em estradas ou vias mais rápidas. Acionado por meio de um sensor a laser que mapeia um ângulo de 27º e 10 metros à frente do carro com 50 cálculos por segundo, o sistema interpreta situações de emergência e freia o veículo caso necessário. Se o XC60 estiver se deslocando a velocidades de até 15 km/h na direção de um obstáculo fixo (um exemplo pode ser a perigosa mudança de estação do rádio quando o trânsito para), a montadora assegura que o auxílio é capaz de evitar totalmente a batida.


Entre 15 km/h e 30 km/h, porém, essa garantia já não existe mais. Nesse espaço de velocidade, o dispositivo também atua, mas apenas se identificar uma diferença de 15 km/h entre as velocidades relativas do Volvo e do eventual veículo à frente. Dessa forma e graças ao fechado leque de atuação do laser, é possível confiar no sistema para trafegar tranquilamente. De acordo com a montadora, o City Safety reduz o valor da apólice de seguro entre 15% e 30%, além, é claro, de evitar o prejuízo do pagamento de uma eventual franquia ou mesmo um reparo em oficina particular. Nada mal para quem já vai gastar mais de R$ 100 000 num carro.

* Gerson Campos/Carro Online.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

>>> LINK DA SEMANA


WWW.VANNING.ORG.AU

Excelente link sobre clubes australianos dedicados ao mundo dos utilitários e especiais. A seção de fotos resume o espírito do site! Confiram!

>>> MARCOPOLO NO ORIENTE MÉDIO

Marcopolo produz ônibus sob medida para o Oriente Médio
A Marcopolo informa que concluiu a produção da primeira unidade de um pedido inicial do Oriente Médio para dez ônibus do modelo rodoviário Paradiso 1200. Desenvolvido especialmente para ser utilizado no transporte de ministros de países daquela região, o veículo já foi embarcado para Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos.

Modelo

Construído sobre plataforma Mercedes-Benz O500RS, o Paradiso 1200 do Oriente Médio tem acabamento totalmente diferenciado dos modelos utilizados para o transporte rodoviário convencional como detalhes em metal dourado. Para facilitar e permitir a realização de reuniões durante os deslocamentos, por exemplo, a Marcopolo instalou 20 poltronas em couro nas laterais do veículo – ou seja, em formato de salão, uma de frente para a outra.


As poltronas do modelo especial também chamam atenção pelos materiais nas sofisticadas cores champanhe e ouro. O Paradiso 1200 conta ainda com isolamento térmico especial que minimiza a absorção do calor e sistema de ar-condicionado que promete refrigerar todo interior do veículo mesmo nas adversas condições climáticas da região; além de freio retarder, televisão, DVD e até cozinha completa com direito a geladeira, pia, microondas e armários.

* Redação/Canal do Transporte.

>>> F-150 HARLEY-DAVIDSON

Ford apresenta a nova F-150 Harley-Davidson

A parceria entre a Ford e a fabricante de motocicletas Harley-Davidson continua rendendo frutos. E o mais novo produto associado às duas marcas será mostrado no Salão de Chicago, nos Estados Unidos, nesta sexta-feira (13). Trata-se de uma série especial da picape F-150 que leva o nome Harley-Davidson. O utilitário desembarca nas lojas dos EUA como modelo 2010 e recheado de novidades. Entre as principais estão grade frontal redesenhada, novas forrações de couro nos bancos em duas tonalidades, emblemas de metal com o logotipo da Harley-Davidson nos encostos dos assentos e no console central, suspensão esportiva e rodas de alumínio de 22 polegadas.


A pintura da carroceria é a preta Tuxedo Black, a mesma usada em vários modelos da Harley-Davidson, combinado com a tonalidade Lava, que traz partículas brilhantes na cor marrom em sua composição. Sob o capô está abrigado o motor V8 de 5.4 litros, capaz de entregar 324 cavalos de potência e torque de 53,91 kgfm. Este bloco é o mesmo que equipa o restante da gama F-150 e está acoplado a uma caixa de transmissão automática de seis marchas.


Para esta edição especial, a Ford oferecerá duas opções de tração: 4x2 ou integral AWD. Esta é a 14ª edição Harley-Davidson de uma picape da Série F. Na última década, foram vendidas mais de 74 mil unidades desta versão da F-150. A parceria entre a Ford e o fabricante de motocicletas já produziu oito modelos F-150, seis F-250 Super Duty e, em 2009, o primeiro F-450.

* Redação/Portal Carsale.

>>> VOLVO FH16

Volvo lança o caminhão mais potente do mundo, o FH16, com motor de 700 cv, alia potência máxima e baixo consumo de combustível, além de estar em dia com as exigências da Euro5.
A Volvo Trucks lançou na Europa o FH16, “o caminhão mais potente do mundo”, com 700 cv e torque de 3 150 Nm. Até então, o modelo tinha potência máxima de 600 cv.


O presidente e CEO da Volvo Trucks, Staffan Juffors, explica que o veículo surgiu para atender as mais pesadas e exigentes necessidades de operações de transporte. O foco da empresa era aumentar a potência e ao mesmo tempo reduzir o consumo de combustível.

Segundo a montadora, o desenvolvimento do motor de 700 cv fazia parte do programa Euro5, que estabelece novos níveis de emissões de gases. O FH16 reduz as emissões de óxidos de nitrogênio em, no mínimo, 40%. O FH16 será comercializado apenas na Europa e está disponível também nas versões com 540 e 600 cv.

* Fernando Fischer/Transporte Mundial.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

>>> IMAGEM DA SEMANA


Realmente nós partiremos desta para melhor e não vamos conseguir ver tudo o que se passa por este planeta...

>>> SAAB 9-3X

9-3X é a estrela da Saab em Genebra.
Perua com apelo off-road quer fazer frente ao Volvo XC70.
A Saab apresentará no Salão de Genebra a perua 9-3X, forte concorrente para a perua Volvo XC70. O apelo fora de estrada é praticamente o mesmo, mas a montadora afirma que haverá muitos outros itens para bater de frente com os demais concorrentes, como o Audi Allroad e o Subaru Outback. A 9-3X traz como destaque a suspensão elevada em 3,5 cm, o que lhe dá maior aptidão para enfrentar terrenos acidentados.


Sob o capô, um 2.0 turbo capaz de render 210 cavalos com gasolina e com um torque de 30,5 kgfm. Ainda há opção a diesel 1.9 TtiD turbo, com 180 cv, mas torque superior, de 40,7 kgfm. A tração é integral na versão a gasolina, enquanto o diesel possui tração dianteira. Ambos os modelos podem optar por um câmbio manual de seis marchas ou um automático. O desempenho da versão 2.0 turbo chega a surpreender por chegar aos 100 km/h em 8,2 segundos.


Visualmente, o modelo passa a sensação de robustez, a começar pelos para-choques, que não possuem a mesma cor da carroceria, deixando o plástico aparente. As rodas aro 17 possuem design exclusivo. Ainda há rack no teto e 419 litros de capacidade no porta-malas. Caso o bancos sejam rebatidos, a capacidade de carga passa para 1.287 litros. A aparição ao público será no dia 5 de março, quando o Salão de Genebra abre as portas.

* Ricardo Tadeu/Auto Esporte.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

>>> HILUX NA NEVE

Toyota Hilux enfrenta desafio no Pólo Sul

A picape Hilux, da Toyota, concluiu uma jornada bem gelada na Antártida. O modelo participou da Amundsen Omega3 South Pole Race, um desafio de 777 quilômetros de percurso que celebra as expedições dos exploradores Roald Amundsen e Robert Scott no continente gelado. Esta foi a segunda vez que a Hilux participou de uma expedição deste tipo. Em 2007, a picape esteve no Top Gear Expedition: Polar Special, promovido pelo programa de tevê britânico Top Gear.


Para enfrentar as condições extremas de temperatura, os veículos foram especialmente preparados pela empresa Arctic Trucks, situada em Reykjavik, capital da Islândia. A picape demonstra melhor desempenho em comparação com os snowcats, veículos especialmente desenvolvidos para andar sobre a neve, já que podem transportar mais passageiros, consumir menos combustível e emitir uma menor quantidade de CO2.


Os modelos, que serviram como carro de apoio para a expedição, tiveram de transportar cargas de até 2,5 toneladas, cerca de 1,5 t mais que a capacidade das versões convencionais do utilitário. As picapes ainda foram equipadas com sistema que derrete a neve enquanto o veículo se move. Isto é feito com a ajuda de um sistema que usa o calor gerado pelo motor. Ao todo quatro unidades da Hilux utilizadas na expedição cobriram mais de 3.200 quilômetros, além de terem enfrentado temperaturas abaixo dos 30º C negativos.

* Redação/Carsale.

>>> SUBARU TRIBECA

Crossover chega ao Brasil com a missão de aproximar a marca japonesa do mercado brasileiro
A Subaru foi uma das primeiras marcas a desembarcar no Brasil, na abertura dos portos em 1990. Mas sua presença sempre foi mais de observadora que de uma operação efetiva – o que serviu para transformá-la em uma marca exótica, conhecida por poucos iniciados. A chegada do crossover Tribeca, que você vê nestas páginas, sinaliza uma mudança. Ela faz parte do plano que a empresa traçou, em 2006, de se tornar um competidor real em nosso mercado. A estratégia inclui a expansão da rede de concessionários, a renovação da linha que já existia e o lançamento de novos modelos, entre os quais o Tribeca.


Produzido nos Estados Unidos, na fábrica da Subaru no estado de Indiana, o Tribeca desembarca no Brasil antes mesmo de sua estreia no Japão, onde fica a matriz da marca. Ele chega às lojas por 189 900 reais, tendo como competidores outros crossovers, como o Nissan Murano e o BMW X3 – e, em nosso primeiro contato, causou boa impressão.

O Tribeca tem características tipicamente Subaru que agradam quem gosta de carros. O mais peculiar éo motor boxer, construído com os cilindros opostos horizontalmente. O Tribeca é o único crossover do mundo equipado com um motor desses, uma vez que, além da Subaru, a outra marca que produz esse tipo de motor é a Porsche, que preferiu os motores em V para o seu Cayenne. No Tribeca, o motor de seis cilindros não vai instalado em posição tão baixa quanto nos sedãs da Subaru ou mesmo nos esportivos da Porsche, mas ainda assim contribui para abaixar o centro de gravidade, naturalmente mais elevado em um crossover, melhorando a dirigibilidade.

Apesar da altura, o Tribeca é um veículo bastante equilibrado. Nas curvas, sua carroceria inclina menos que a de muito sedã que roda por aí. A suspensão garante o conforto, isolando bem a cabine, na maior parte do tempo. Falta um pouco de firmeza diante dos buracos que a fazem trepidar e das lombadas, que perturbam seu silêncio. Durante a distensão das molas, seus amortecedores chegam ao fim de curso, produzindo uma batida desconfortável.


Outro recurso próprio da marca japonesa é a tração integral permanente. Todos os Subaru são 4x4 e o Tribeca não foge à regra. Como crossover, ele dispensa sistemas de marcha reduzida, mas conta com os Impressões Tribeca 3.6 H6 diferenciais, um em cada eixo, que controlam a distribuição do torque entre as rodas. Para nossa sorte, no dia do test-drive, uma chuva fina nos permitiu avaliar a digiribilidade em condições de menor aderência e o Tribeca se comportou de forma exemplar. Sempre obediente, não fez uso dos controles eletrônicos de freio e de estabilidade em nenhum momento. O sistema de freios, aliás, se mostrou eficiente e progressivo, com pouca tendência a travar. Essas virtudes, com certeza, vêm da experiência da Subaru nas provas de rali, que entre outras coisas ensinou os projetistas a construírem carros com distribuição simétrica do peso. (As aulas foram suspensas, no entanto. Por conta da crise econômica global, a Subaru anunciou que não vai competir na próxima temporada do WRC.)

Gigante silencioso O motor 3.6 de 280 cv garante o desempenho. Com seu comportamento elástico, ele faz parecer uma tarefa fácil movimentar os 1 945 kg do carro, sob as rédeas da transmissão automática sequencial de cinco marchas. Nós não medimos a performance do Tribeca, mas, segundo a fábrica, ele é capaz de acelerar de 0 a 100 km/h em 8,9 segundos e atingir 207 km/h de velocidade máxima. Outro destaque do motor vai para o seu funcionamento suave e silencioso. O Tribeca, aliás, é um carro com nível de ruído bem baixo não apenas em movimento, mas no abrir e fechar de portas e na varredura do limpador do parabrisa. Ao abrir as janelas, o barulho externo que invade a cabine é maior que o dos vidros elétricos deslizando.

A cabine tem estilo próprio. Dois arcos desenham o cockpit e o lado do passageiro e o console central é projetado à frente, interpondo-se entre os bancos. Os materiais de acabamento são de alta qualidade. E chamam atenção a iluminação azul e vermelha dos instrumentos, os botões giratórios do ar-condicionado e os visores de LCD instalados nas extremidades do painel de instrumentos, indicando a temperatura do motor e o nível do reservatório de combustível.


Como nenhum carro é perfeito, há pontos que poderiam ser melhorados. A alavanca do câmbio poderia ter ficado um pouco mais distante do console. Em P, ela limita o acesso aos botões do ar-condicionado. O volante multifuncional não incorpora os comandos do piloto automático, que ficam em uma haste à parte dos outros controles. A direção é ajustável apenas em altura (não em profundidade). E os bancos apresentam diferenças de cor quando varia a qualidade do couro natural e sintético.

O espaço interno é generoso para quem viaja na frente e na segunda fileira de bancos. Na terceira, que é rebatível para ceder lugar ao porta-malas (525/956 litros), só cabem duas crianças com confor-to. Nessa posição há cintos de três pontos, airbags, saídas de ar-condicionado e iluminação. O acesso é facilitado pela mobilidade dos bancos intermediários, que são reclináveis e deslizam em trilhos. Só é preciso cuidado para não prender o pé da criança na hora de voltar o banco à posição normal. O fundão é o melhor lugar para escutar música, no entanto.


O Tribeca vem equipado com um sistema de som Kenwood de alta-fidelidade, com nove alto-falantes, recurso Surround e CD player para seis discos, que faz a alegria de quem gosta de ouvir música a bordo. Esse sistema de som faz parte do pacote de itens desérie que o carro traz, entre eles computador de bordo, ar-condicionado dual-zone, rodas de alumínio, bancos de couro, teto solar, tela LCD multifunção, câmera auxiliar de manobras e faróis de xenônio, entre outros. Os únicos opcionais, na verdade acessórios vendidos nas concessionárias, são dois kits: um com sistema de navegação por satélite e outro um sistema de DVD com fones de ouvido sem fio.

Segundo a fábrica, a configuração do pacote de equipamentos foi feita sob medida para atender o consumidor brasileiro, uma preocupação impensável quando a marca estava aqui só para estudar o mercado.

* Texto: Paulo Campo Grande | Fotos: Marco de Bari
Revista Quatro Rodas - Fev./2009.