segunda-feira, 29 de setembro de 2008

>>> VÍDEO DA SEMANA



Vídeo de apresentação da linha Off-Road dos caminhões da Tatra Motors, da República Tcheca. Esta empresa é a terceira mais antiga fábrica do mundo, tendo início das atividades em 1850(!) produzindo vagões para locomotivas. Atualmente, fabrica os modelos apresentados no vídeo, o que não é para qualquer um.

Para quem gosta de 4x4, 6x6, 8x8...

>>> KOMBI TOTAL FLEX

Reportagem realizada à época do lançamento da nova KOMBI, em Dezembro de 2005, pela Revista Eletrônica Motorcar, com detalhes e ficha técnica completa para quem deseja conhecer melhor o modelo Totalflex da "velha senhora".
Entra ano, sai ano, a “velha” Kombi sempre consegue sobreviver no competitivo mercado brasileiro. Depois de 48 anos sendo vendida por aqui e com mais de 1,5 milhão de unidades vendidas, ela ainda consegue ganhar a denominação “Nova Kombi”. Embora o visual tenha mudado muito pouco, principalmente nos últimos anos, sua motorização veio sendo atualizada. E nesta quinta-feira (08/12), a van da Volkswagen foi apresentada, na fábrica de motores de São Carlos, interior de São Paulo, com o novíssimo propulsor a água EA-111 de 1.4 litro, 8 válvulas e Total Flex. Ou seja, a Kombi entra na era bicombustível, onde seu motor pode ser abastecido com álcool, gasolina ou a mistura dos dois combustíveis em qualquer proporção.


Segundo a Volkswagen, esse propulsor desenvolve 78 cavalos de potência máxima com gasolina e 80 cv quando abastecido com álcool, ambos a 4.800 rpm. Um motor mais potente (25%), mais econômico (305), da mesma família de propulsores EA-111empregada nos modelos Fox e Polo. O anterior – 1.6 Boxer refrigerado a ar – que deixa de equipar a Kombi, gerava de 58 cv (gasolina) a 67 cv (álcool). E o consumidor só tem a ganhar, porque com a tecnologia mais moderna, os intervalos para manutenção serão bem maiores. Além disso, o motor EA-111 é muito mais silencioso que o propulsor a ar do antigo modelo. Em regime de aceleração, o ruído externo cai de 78 decibéis para 75 decibéis. Já o ruído interno tem redução de 4 a 5 decibéis.

Com tantas novidades na parte técnica e depois de tantos anos com praticamente o mesmo design, era de se esperar que o visual também chegasse com mudanças. Elas ocorreram, porém, sem grandes alterações. A Nova Kombi chega com uma nova e grande grade frontal, em preto, com o símbolo da Volkswagen ao centro. Os faróis continuam redondos com as conhecidas bordas, assim como o pára-choque foi mantido estreito e afastado da carroceria. A novidade da traseira está no logo Total Flex estampado do lado direito da tampa do porta-malas, que acomoda de 877 litros de bagagem a 1000 lts, dependendo da versão. Ao abrir a tampa o motorista encontra sob o tapete do assoalho, ao lado do estepe, uma nova abertura que proporciona alcance imediato à parte alta do motor.

A versões da Kombi foram mantidas: Standard (9 passageiros), Furgão (2 ou 3 passageiros), Lotação (12 passageiros) e Escolar (15 passageiros). No interior, nada de luxo. Apenas praticidade e espaço para os passageiros. Afinal trata-se de uma van para carga e transporte de pessoas. O acabamento interno é em vinil multicolor cinza e entre os equipamentos de série há janelas intermediárias e laterais traseiras deslizantes. O desembaçador traseiro faz parte da lista de opcionais. A única novidade no interior está no painel de instrumentos, agora com mostradores agrupados em um único módulo, seguindo o desenho adotado em outros veículos da marca. Ele permite melhor visualização de velocímetro, que possui novo grafismo (iluminação em vermelho e números de escala brancos).

“Nenhum veículo oferece a relação custo/benefício da Kombi. No segmento de utilitários, ela vende mais do que a soma dos seus sete principais concorrentes no mercado nacional”, diz Paulo Sérgio Kakinoff, diretor de vendas e marketing da VW. O objetivo da marca com o motor Total Flex na Kombi é vender cerca de 3.000 unidades a mais em 2006 (de 12 mil para 15 mil) e mantê-la na liderança do segmento. Além disso, Kakinoff explica que os preços da Kombi 2006 permanecerão inalterados. Ou seja, ficarão entre R$ R$ 36.192 e R$ 43.684. A versão Total Flex estará disponível para compra a partir de janeiro do próximo ano.

MOTOR
A grande novidade da “Nova Kombi” está no motor EA-111 de 1.4 litro, 8 válvulas, “Total Flex”. Ou seja, pode ser abastecido com álcool, gasolina ou a mistura dos dois combustíveis em qualquer proporção. Essa motorização desenvolve potência máxima de 78 cavalos quando abastecida com gasolina e 80 cv com 100% de álcool, ambos a 4.800 rpm. O torque máximo é de 12,5 mkgf com gasolina e 12,7 mkgf com álcool, a 3.500 rpm. Com esse motor a Kombi atinge a velocidade máxima de 130 km/h e acelera de 0 a 100 km/h em 16,6 segundos (gás) e 16,1 seg (álcool).

Em razão da adoção do novo motor, a engenharia da VW precisou executar alguns ajustes mecânicos no projeto da Kombi, como revisar todo o sistema de coxinização e o sistema de escape que ganhou novo material para aumentar a sua durabilidade; as engrenagens ganharam reforços, a relação de diferencial foi alongada em 5,5% e o sistema de direção teve sua relação alterada de 20:1 para 18,2:1. A caixa de transmissão, com quatro marchas, foi mantida.

Com a chegada do propulsor EA-111 bicombustível, refrigerado a água, no dia 23 de dezembro de 2005, o motor 1.6 boxer a ar encerra sua missão entra para a história da indústria automobilística brasileira após 6.283.007 unidades fabricadas. Milhões de Fusca, Brasília, Kombi, Variant, Variant II, Sedan 1600 4p, SP1, SP2, TL, Karmann-Ghia e Karmann-Ghia TC receberam os propulsores dessa família, isso sem contar os primeiros anos de produção de Gol e Saveiro.

DESEMPENHO
Quem é que nunca teve a oportunidade de dirigir uma Kombi? Na verdade, é uma sensação ímpar andar nesse modelo. A posição que o motorista ocupa é muito diferente de qualquer outro modelo. Você se sente quase na frente, encostado no vidro dianteiro. Muito legal e divertidíssimo. E, a nova Kombi 1,4 Total Flex, não foge dessa regra. Equipada, agora, com o novo motor EA-11 1.4 litro de 8 válvulas Total Flex, a Kombi pára com aquele ruído -- para alguns e para outros uma sinfonia -- que existia internamente, sumiu. Como? Ela agora é muito silenciosa e você, digamos, até que precisa se reacostumar a dirigí-la.

Com o antigo motor 1.6 refrigerado a ar, era necessário pisar fundo no acelerador para que ele saísse da imobilidade. Agora, basta um leve toque que a Kombi já sai ganhando vida e enfrentando as dificuldades do trânsito da cidade, campo, terra, enfim, onde ela for. A "Velha Senhora" (uma homenagem dos executivos da VW para o seu mais antigo modelo fabricado) renovada se portou muito bem durante o teste em um percurso de cerca de 10 km em um condomínio fechado na cidade de São Carlos enfrentando asfalto e uma pequena estradinha de terra.

Com essa nova motorização, a Kombi 1.4 Total Flex ganhou cerca de 25% a mais de potência, quando o combustível utilizado é o álcool. Essa diferença foi facilmente sentida durante a avaliação do modelo. Segundo dados da engenharia da Volkswagen, o novo motor tem o torque máximo atingido em apenas 3.500 rpm (12,7 mkgf álcool/12,5 mkgf gasolina). Você sente mesmo que o modelo ganhou mais força!

Por ser um veículo alto (2,04 metros de altura) a Kombi deve ter um certo cuidado ao se fazer curvas com velocidades mais agressivas, pois trata-se de um modelo comercial. No resto, o modelo se comportou muitíssimo bem. Diria até que essa senhora de 57 anos de idade, agora, ganhou mais vida e tornou-se uma jovenzinha! Vale a pena! (Joca Finardi)

DIANTEIRA
Se a “Nova Kombi” chega com muitas novidades na motorização, o mesmo não se pode dizer do design externo. As linhas básicas de seu design original foram preservadas. A maior novidade está na grande grade que envolve o radiador, a mesma utilizada na versão diesel. Segundo a engenharia da VW, esta grade maior, com o símbolo da empresa ao centro, se fez necessária pela adoção do motor arrefecido à água.

De resto continua igual. Os faróis redondos com as bordas grossas foram mantidos, assim como o estreito pára-choque, afastado da carroceria, porém mais moderno por causa da pintura da mesma cor do carro. Logo acima dos faróis estão as também grandes setas de direção, ligadas por uma grade estreita. O amplo pára-brisa e a frente “esmagada”, pontos marcantes da Kombi, foram mantidos.

TRASEIRA
Olhar para a traseira da “Nova Kombi” é voltar ao passado. Não mudou em nada. Aliás, a única novidade está no logo “Total Flex” estampado no canto direito da tampa do porta-malas, localizada logo acima da tampa do motor. Uma novidade está dentro do porta-malas. Ao abrir a tampa, o proprietário encontra sob o tapete do assoalho, ao lado do estepe, uma nova abertura que proporciona alcance imediato à parte alta do motor. O porta-malas acomoda, dependendo da versão, de 877 litros a 1.000 litros de bagagem.

LATERAL
A Kombi não mudou nada também quando observada de lateral. Os vidros que oferecem boa visibilidade e luminosidade em seu interior foram mantidos (pelo menos nas versões para passageiros) e os da segunda e terceira fileiras são deslizantes. As medidas da antiga Kombi foram mantidas. Ou seja, mede 4,50 metros de comprimento, 1,72 metros de largura e 2,04 metros de altura. Conta com rodas 5,5J x 14 e pneus 185/80 R 14.

Por conta do motor arrefecido a água, se fez necessária a colocação de um bocal externo para o abastecimento de gasolina do reservatório de partida a frio (recurso que existia no motor a ar movido a álcool. Essa tampa fica na lateral esquerda, próxima ao pára-lama traseiro do veículo. O bocal do tanque de combustível, permanece na lateral direita da Kombi.

INTERIOR
Não dá para esperar luxo no interior da Kombi, até porque o modelo é indicado para carga e passageiros. São quatro versões: Standard (9 passageiros), Furgão (2 ou 3 passageiros), Lotação (12 passageiros) e Escolar (15 passageiros). Apenas praticidade e espaço para os passageiros. Afinal trata-se de uma van para carga e transporte de pessoas. O acabamento interno é em vinil multicolor cinza e entre os equipamentos de série há janelas intermediárias e laterais traseiras deslizantes. O desembaçador traseiro faz parte da lista de opcionais. Atente para o estofamento dos bancos.

PAINEL
A maior novidade do interior da “Nova Kombi” está no painel, que chega renovado. Ela ganhou um novo quadro de instrumentos com mostradores agrupados em um único módulo. Ele permite melhor visualização de velocímetro, que possui novo grafismo (iluminação em vermelho e números de escala brancos).

Ao lado dele, há o marcador do nível do tanque de combustível e um total de cinco luzes de advertência. São as seguintes: baixo nível de gasolina no reservatório de partida a frio, EPC (dispositivo que monitora o bom funcionamento do E-Gas, ou acelerador “inteligente”), imobilizador eletrônico, alta temperatura do líquido de arrefecimento e baixo nível do líquido de arrefecimento. O painel fica completo com o relógio digital e hodômetros parcial e totalizador, também digitais.

FICHA TÉCNICA

Motor: EA-111 1.4 litro Total Flex, bicombustível (ácool/gasolina), 8 vávulas, traseiro, quatro cilindros
Cilindrada total: 1.390 cm3
Número de Cilindros: 4
Potência máxima: 78 cv (gasolina)/80 cv (álcool) a 4.800 rpm
Torque máximo: 12,5 mkgf(gasolina)/ 12,7 mkgf (álcool) a 3.500 rpm
Taxa de compressão: 11,0:1

Transmissão: manual de quatro velocidades, mais ré
Tração: traseira

Suspensão dianteira: Independente, braço duplo logitudinal, barra de torção, barra estabilizadora
Suspensão traseira: Independente, braço transversal e longitudinal, braço de troção

Direção: mecânica, pinhão e cremalheira
Freios: Disco (dianteiro) e tambor (traseiro)
Embreagem: Sachs, monodisco a seco, revestimento orgânico, acionamento Push type, diâmetro 430 mm

Rodas: Aço estampado, 5,5J x 14
Pneus: 195/80 R14

Dimensões/Pesos/Capacidades:
Comprimento: 4,51 metros
Largura: 1,72 metros
Altura: 2,04 metros
Distância entre-eixos: 2,40 metros
Peso em ordem de marcha: 1.297 kg
Carga últil: 1.000 kg
Tanque de combustível: 40 litros

Desempenho:
Velocidade máxima:
130 km/h
Aceleração de 0 a 100 km/h: 16,6 s (gasolina)/16,1 s (álcool)

* Texto: Célia Murgel/Fotos: Ricardo Hirae

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

>>> LINK DA SEMANA


WWW.FRANKLINSVWWERKS.COM

Você quer "apimentar" o visual do seu VW? Ou quem sabe dar uma "turbinada" no motor?
Então acesse este link para visualizar alguns projetos desta empresa americana especializada no assunto. Desde 1994 vem realizando as mais loucas idéias de seus clientes. Recomendado...

>>> AMBULÂNCIAS NO PASSADO

Fotos da década de 30 mostram como eram as ambulâncias em outros tempos
Estas fotos feitas na Austrália mostram como eram verdadeiros heróis os médicos que atuavam nesta área na época. Apesar de aparentemente rústicos, os veículos tinham um certo conforto ao rodar (principalmente o Terraplane), mas espaço e aparelhagem adequada, só décadas depois, com a chegada dos furgões, facilitando e muito o trabalho destes profissionais.

Hudson Terraplane - 1937

Hudson Eight - 1938

Dodge Van - 1938 e Ford Mercury - 1939

>>> VW EM HANOVER

VW Caminhões e Ônibus marca presença em Hanover com primeiro veículo ISO 14040 da América Latina
A Volkswagen Caminhões e Ônibus está apresentando em primeira mão no Salão de Veículos Comerciais de Hanover, que começou nesta quinta-feira (25) e vai até 2 de outubro, o inédito veículo certificado pela norma internacional ISO 14040. O modelo, o cavalo mecânico VW Constellation 19.320 Titan Tractor (foto), está exposto no estande da montadora na mostra ao lado de outros sete caminhões e ônibus de sua linha.


Certificação - A ISO 14040, que leva em conta a análise do ciclo de vida do produto, no caso o caminhão VW Constellation 19.320 Titan Tractor, foi concedida pelo IQA (Instituto da Qualidade Automotiva). Trata-se de um organismo de certificação sem fins lucrativos especializado no setor automotivo, criado por entidades como Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores) e Sindipeças (Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores), acreditado pelo Inmetro e parceiro de organismos internacionais.

A certificação ISO 14040 para o VW 19.320 Titan Tractor, primeira de um veículo na América Latina, segundo a montadora, teve a finalidade de comprovar o seu contínuo aperfeiçoamento tecnológico. Para tanto, o modelo foi comparado com a versão anteriormente produzida para o segmento: o VW 18.310 Titan Tractor.

De acordo com a VW Caminhões e Ônibus, essa comparação levou em conta três dos maiores desafios ambientais: aquecimento global, acidificação (causadora da chuva ácida) e formação de ozônio troposférico (o mau ozônio, que prejudica a saúde). O estudo não só comparou dados básicos como nível de gases emitidos, mas cobriu detalhadamente toda a cadeia produtiva e o uso continuado do caminhão - da obtenção das matérias-primas ao fim de sua vida útil, com o seu sucateamento. Com a certificação, como já acontece em outros países, o VW 18.310 Titan Tractor poderá ser tema de uma brochura - destinada à rede de concessionárias autorizadas da marca e que informará ao público em geral os benefícios ambientais obtidos com esse produto.

Além do VW Constellation 19.320 Titan Tractor, de um caminhão da Fórmula Truck e dos caminhões VW 17250, VW 31370, VW 25370, a Volkswagen Caminhões e Ônibus apresenta em seu estande no Salão de Hanover alguns ônibus da sua linha Volksbus. “A feira de Hannover é uma grande vitrine para nossos produtos, e também uma ótima oportunidade para falarmos de nossos planos de crescimento”, destaca o presidente da montadora, Roberto Cortes.

* José Carlos Cabral – redação/Canal do Transporte -

>>> KIA MOHAVE

Novo utilitário esportivo coreano está na mostra de barcos paulista, a Boat Show.
A Kia resolveu não esperar o Salão do Automóvel, em outubro, para apresentar no Brasil seu utilitário esportivo de grande porte, o Mohave. O carro já está exposto no São Paulo Boat Show, como reportou a editora-executiva do site de Época Negócios, Karla Spotorno, presente ao evento.


Com capacidade para sete passageiros, o jipão de 4,88 m de comprimeto chega ao Brasil em três versões de motores: V6 3.8 de 275 cv, V8 4.6 de 340 cv (ambas à gasolina) e um V6 3.0 turbodiesel, de 250 cv. A transmissão é sempre automática, com cinco marchas na versão V6 e seis velocidades nos modelos V8 e diesel.

Entre os equipamentos destacam-se o teto-solar elétrico e a câmera na traseira para manobras de ré, além dos faróis de xenônio. Os preços ainda não foram divulgados, mas a Kia garante que serão “convidativos” para o segmento de utilitários esportivos de alto luxo.

* texto: Daniel Messeder.

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

>>> MARCOPOLO REAL

Miniônibus recebe prêmio na Rússia
A Russian Buses Marco, joint-venture da encarroçadora brasileira Marcopolo com Ruspromauto, montadora de veículos da Rússia, iniciada em 2006, recebeu esta semana o seu primeiro reconhecimento público.

O miniônibus Real produzido pelas empresas foi eleito o melhor veículo russo para transporte coletivo urbano na categoria até nove metros de comprimento.

De acordo com informações da fabricante, as características que convenceram o corpo de jurados foram padrões elevados de segurança e qualidade, além de ele ter sido desenvolvido também para o segmento de fretamento.

A entrega do prêmio "O melhor ônibus da Rússia" aconteceu durante o Fórum Internacional Automobilístico 2008, realizado no Crocus-Expo, em Moscou, entre os dias 9 a 12 de setembro, no qual a Marcopolo expôs o veículo.

Para Yuri Caio, gerente-geral da Russian Buses Marco, a distinção reflete a dedicação dos funcionários da Marcopolo na Rússia, responsáveis pela instalação da operação e produção do miniônibus Real.

Fonte: Redação Webtranspo

>>> IMAGEM DA SEMANA


Uma bela imagem de caminhões Volvo cruzando a fronteira da Argentina com o Chile, numa viagem de mais de 5.000 Km com destino final em Lima, no Perú, onde será feita a entrega dos caminhões aos compradores.

Partindo de Curitiba, onde está situada a fábrica da Volvo, em comboio de 12 caminhões, enfrentando grandes altitudes e desafios, como demonstração de pura robustez dos veículos.

>>> KOMBI TORRADEIRA

TORRADEIRA VENDIDA NO EBAY POR U$ 500,00
Quem aqui no Brasil nunca ouviu dizer que a Volkswagen Kombi tinha forma de "Pão Pullman"? Pois é, não se sabe se foi por uma piada ou apenas uma simples "vingança" da marca alemã, mas um usuário do eBay colocou à venda uma tostadeira com a forma do famoso modelo.


Quem criou estas "Tostadeiras Kombis" foi a própria Volkswagen. De acordo com informações do site Autoblog espanhol, a marca enviou algumas unidades do produto ao Japão para serem entregues como brinde a quem comprasse o automóvel, comemorando o aniversário do modelo no País. Até aí, tudo bem. O mais interessante é que a peça foi vendida por um valor nada econômico de US$ 500,00. Já imaginou pagar isso tudo em uma simples tostadeira, que, na verdade, foi criada para ser apenas um brinde?

Das 5.000 unidades promocionais produzidas, apenas uma foi comercializada: exatamente a vendida no eBay. Quem resolveu pagar esta bagatela pelo "acessório de cozinha" poderá ver, todas as manhãs, um legítimo souvenir Volkswagen tostando seus pães...

terça-feira, 23 de setembro de 2008

>>> CHEVY BLAZER

A Chevrolet Blazer demorou um "pouco" antes de chegar em território brasileiro!
Para quem gosta de pick-ups e SUV's norte-americanos, apresentamos abaixo um folder completo datado de 1969, no então lançamento da CHEVY BLAZER nos EUA. Este modelo teve grande aceitação na terra do Tio Sam, permanecendo na linha de montagem da Chevrolet até 1994!





>>> 62° IAA - HANOVER

Começa na Alemanha o Salão dos recordes

Começaram hoje, em Hanover, na Alemanha, as conferências de imprensa do 62º Salão de Veículos Comerciais do IAA, a maior exposição do mundo de veículos de transporte de carga e passageiros. Matthias Wissmann, presidente da VDA, entidade que representa os fabricantes de veículos na Alemanha, disse no discurso de abertura que este é o Salão dos recordes, pois, além dos bons números da indústria, reúne 2.084 expositores, número 1/3 superior ao da última feira, de 2006.

Desse total, 1.188 são expositores estrangeiros, de 84 países, sendo 133 da China, que triplicou sua participação.

No momento em que o Brasil discute se o diesel com menos enxofre, para motores Euro 4, vai mesmo ser produzido a partir de 2009, o principal foco do salão é a maior eficiência do transporte com redução de emissões e do consumo de diesel. Na Europa, a norma de emissões em vigor é a Euro 5.

A Mercedes-Benz, que tradicionalmente faz a primeira conferência de imprensa, apresenta no Salão o ônibus Citaro, movido a célula de hidrogênio, um novo conceito de mobilidade há muito anunciado e que se baseia no uso de um pequeno motor nos cubos de rodas do veículo.


Outras novidades são os motores híbridos, que equipam caminhões como o Atego de 12 toneladas. A única limitação, neste caso, continua sendo o custo da tecnologia. O preço deste veículo, em particular, é cerca de 40 mil euros superior ao de motor convencional. Um ônibus híbrido é ainda mais caro: 300 a 400 mil euros a mais que o modelo convencional.

A grande atração do estande da Mercedes-Benz continua sendo o Actros, caminhão top da marca, em sua nova versão equipada com transmissão power shift de série com 12 velocidades. O modelo também chega adaptado para a construção civil e já acumula 20.000 encomendas da nova versão.

O diretor da Mercedes-Benz Andreas Renschler comparou o Salão do IAA a uma olimpíada do setor de veículos comerciais por reunir os melhores “atletas” do mundo. “A diferença é que aqui contamos com ajuda técnica para vencer nosso grande desafio que é a redução das emissões”, comparou.

E ele parece ter motivos para comemorar, pois a montadora teve um resultado histórico em 2007, tanto em volume de vendas quanto em rentabilidade, e continua crescendo em 2008, sobretudo em mercados como a América Latina.

Embora ainda não tenha previsão de aportar no Brasil, o modelo Actros apresenta números que são motivo de comemoração para a montadora alemã. Segundo a montadora, seus custos de manutenção chegam a ser 35% mais baixos que os dos concorrentes e, em algumas aplicações, tem apresentado intervalos de paradas para reparos apenas depois de 600.000 quilômetros.

O Salão de Veículos Comerciais da Alemanha abre para o público no dia 25 a vai até o dia 02 de outubro. Maiores informações poderão ser obtidas no site www.iaa.de.

* Revista Carga Pesada.

>>> LINHA RANGER 2009

Ford Ranger 2009 já está nas concessionárias
A linha 2009 da Ranger já está nas concessionárias, sem reajustes de preços e com três novidades. Além da edição limitada com visual mais esportivo, a Ranger Storm, a picape também chega ao consumidor com o sistema My Connection - que integra CD/MP3 player, conexão para iPod, USB e celular Bluetooth - nas versões Sport, XLT e Limited, e passa a sair de fábrica com freios ABS nas quatro rodas, no modelo XL, com cabine dupla e tração 4x4.


São 21 modelos disponíveis na linha 2009, com duas opções de motorização: diesel Power Stroke Electronic 3.0 litros, de 163 cavalos de potência, e gasolina Duratec 2.3 l, de 150 cv, nas versões com cabine simples ou dupla, tração 4x2 ou 4x4 e seis opções de acabamento (XL, XLS, XLT, Sport, Storm e Limited).

A versão Storm, com base na picape diesel cabine dupla XLS 4x4, é limitada em 500 unidades e traz alguns diferenciais no design externo. O modelo é oferecido na cor preto Galês perolizada e traz pára-choque dianteiro, molduras laterais, grade do radiador e espelhos pintados na mesma cor. Além disso, traz estribo e santantônio na cor cinza Warm Steel, rodas em aço de 16 polegadas, pneus todo-terreno com letras brancas, protetores nas caixas de rodas, capota marítima e adesivos com a inscrição Storm 4x4.


PREÇOS

O modelo de entrada da Ranger 2009, versão XL (exclusivo para frotistas), com motor a gasolina e cabine simples, parte de R$ 49.745, enquanto a XLS sai por R$ 51.435. Já a Ranger a gasolina com cabine dupla parte de R$ 62.390 no modelo XLS. A Ranger 4x2 com cabine dupla tem preço sugerido de R$ 85.515 (XLS), enquanto a cabine dupla com tração 4x4 custa R$ 91.440 (XL) e R$ 93.815 (XLS). A versão Storm é vendida por R$ 97.270 e a topo de linha Limited custa R$ 108.530.

A versão Sport, equipada com o sistema My Connection, sai por R$ 54.280, com uma lista de equipamentos de série que também inclui ar-condicionado, direção hidráulica, vidros, travas e espelhos retrovisores com acionamento elétrico, farol de neblina, rodas 16", pára-choque e espelho retrovisor na cor do veículo, entre outros.

* Portal Carsale.

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

>>> VÍDEO DA SEMANA



Ao som de Beatles, momentos distintos da reforma de uma rara KOMBI Furgão 1974!

>>> FIAT QUBO

Qubo: versão off-road da Fiorino européia.
Fiat lança versão da multivan com visual aventureiro
A Fiat apresentou o Qubo, versão com visual off-road da multivan Fiorino - que apesar do mesmo nome e finalidade, nada tem a ver com o modelo vendido aqui no Brasil. Trata-se de um utilitário destinado ao transporte de carga que, no último salão de Genebra, ganhou uma versão para passageiros.


O Qubo, cujo projeto é primo do Peugeot Bipper e Citroën Nemo, possui pára choques dianteiros mais volumosos, pintados na cor do carro. O modelo só será vendido com tração dianteira, sem opção de tração 4x4.

Assim como acontece no Brasil, o segmento das versões com visual aventureiro vem crescendo bastante. Os europeus, cada vez mais, estão interessados apenas no design off-road, sem o peso, custo e consumo a mais gerado por sistemas de tração integral.

* Marcio Ishikawa/Revista Quatro Rodas.

>>> UTILITÁRIOS NO TOPO

Tabela de utilitários fecha agosto com Kombi líder em vendas. O modelo da VW lidera a tabela desde o começo do ano, seguido pela HR da Hyundai e a Fiorino da Fiat.

A Fenabrave divulgou os números do fechamento da Tabela de emplacamentos em agosto no mercado de comerciais leves e a Kombi lidera o ranking, assim como em todos os meses antecedentes, mesmo com uma ligeira queda de vendas referente ao mês de julho, no qual emplacou cerca de 2.782 utilitários e, agora no fim de agosto, 2.541.

Já a Fiorino, caiu para o terceiro mais vendido, acumulando 1.481, cerca de 450 menos do que o mês anterior, dando espaço para a Hyundai assumir a segunda colocação, contabilizado em 1.497 modelos HR comercializados, apontando também uma significativa queda nos índices de vendas.

Já no apontamento de furgões/vans, quem liderou o ranking foi a Ducato da Fiat com 718 emplacamentos, comparado aos 906 de julho, seguido pela Sprinter da Mercedes-Benz com 267 vendidos, 19 a menos do que a margem medida há um mês, deixando a terceira colocação para a Boxer da Peugeot com 185 vans emplacadas, duas a mais referente ao último resultado.

No acumulado 2008, a Kombi continua no topo dos utilitários mais vendidos com um total de 19.244 emplacamentos, a Fiorino segue na segunda colocação com 12.757 e a HR logo depois com 718. A Ducato ocupa o quarto lugar com 5.155, a Sprinter em sexto com 2.332, seguida da Boxer com 2.242. Na lanterna está a Cargo com o total de 321, sendo 53 referentes a agosto e 47 a julho.

* Bruno Acioli/Revista Transporte Mundial.

>>> VW S.A.R. CONCEPT

Conceito SAR antecipa o VW Robust, a picape média da Volks, e aparecerá como protótipo em Salão alemão
Até então inédita, a picape média da VW será mostrada em forma de veículo de resgate no Salão de Hannover, na Alemanha, neste mês. O conceito SAR (Search and Rescue) antecipa as linhas da Robust, que será fabricada por lá e também em Pacheco, na Argentina, de onde virá para o Brasil em 2009.


Com 5,18 m de comprimento, a picape cabine dupla tem uma tonelada de capacidade de carga e promete espaço para cinco passageiros com conforto. A versão de produção perderá alguns efeitos de estilo do conceito, como os faróis com LEDs azuis e os rádios de comunicação na cabine.


* Daniel Messeder/Auto Esporte.

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

>>> LINK DA SEMANA


WWW.AUTOSHOW.COM.BR

Página para quem gosta de ficar por dentro do mundo dos automóveis. Possue notícias, reportagens, seção de classificados e seção de serviços.

>>> VW TRANSPORTER SPORTLINE

Apresentado no CV Show, importante mostra de veículos comerciais na Inglaterra, o novo modelo do VW Transporter (ou VW Type 5) chamou a atenção dos visitantes.
Denominada Sportline e visando um público fissurado em modelos mais esportivos, mas que ao mesmo tempo procure um veículo multi-uso, a VW deu um banho de loja no Transporter: suspensão rebaixada, rodas de liga-leve de 18 polegadas, grades dianteiras cromadas juntamente com os trilhos laterais, spoilers na cor do veículo e vários outros pequenos detalhes.


Com esta nova versão, a VW inaugura seu mais poderoso motor à diesel, com 5 cilindros, de 2.5 litros, o que representa a sensação de estar ao volante de um sedã da marca. O preço sugerido no Reino Unido é de £24,595 (aproximadamente R$ 80.400,00) e estará disponível em três cores: Vermelho Tornado, Preto Diamante e Prata Metálico. Uma das características dos veículos produzidos pela marca na Europa, e vale salientar que seria interessante o Brasil seguir o exemplo, é a garantia do produto. São 3 anos para a pintura, aproximadamente 160.000 Km para o motor e câmbio, e mais 12 anos (é, você leu corretamente) para eventuais corrosões na lataria. Devemos aprender muito ainda em matéria de respeito ao consumidor.

Com este lançamento, a VW espera ter sua fatia em um mercado cada vez mais disputado, principalmente na Europa, onde veículos deste porte tem grande popularidade entre os consumidores.

>>> KOMBI HOMES

Seqüestro de Kombi mobiliza moradores de Santa Maria/RS.
Calma, nós explicamos. O seqüestro da Homes, uma Kombi personalizada, mobilizou os moradores de Santa Maria, no Rio Grande do Sul numa divertida campanha publicitária assinada por três empresas Santa-Marienses: a grife Colcci, a escola de idiomas Challenger Brasil e a MamaMia Super Pizza. Na pré-campanha a Kombi foi vista pela cidade distribuindo brindes (porta-latas promocionais) associando as logomarcas Homes', Colcci, Challenger Brasil e MamaMia. No segundo momento, foi lançada a campanha baseada no mistério do desaparecimento da Kombi. O trabalho foi elaborado, planejado e desenvolvido pelos proprietários das três empresas e por dois acadêmicos de Publicidade e Propaganda e Relações Públicas, estagiários do Challenger Brasil.


O veículo, que estava estacionado no pátio do Challenger Brasil, desapareceu, e logo após, foi exigido um resgate de R$ 950 mil. Para resolver o mistério, o detetive Sherlock Holmes foi convidado para ajudar no caso. Através de pistas espalhadas pela cidade, a população é instigada a participar da promoção, que oferece recompensa de mais de R$ 5 mil em prêmios para quem desvendar as questões: Por que este veículo valeria tanto? Quem enviou o bilhete? Quem é o responsável pelo seqüestro? Onde ele foi escondido?

O objetivo da promoção é otimizar recursos e fortalecer as marcas. A ação foi composta por brindes, anúncios, flyers, spot de rádio, outdoor, banner, Internet (site, comunidade no orkut, blog e um vídeo no Youtube que registra o momento em que a Kombi foi ‘seqüestrada’). Além do apoio das principais rádios e jornais da cidade, que divulgavam pistas e noticiavam as novidades do mistério, havia também o envolvimento de outras empresas que publicavam pistas em seus sites. Vejam no site da promoção quem foram os ganhadores: www.promohomes.com.br

Realmente uma excelente campanha, ainda mais usufruindo da imagem da nossa querida KOMBI.

* matéria originalmente publicada no site coletiva.net.

>>> VOLVO HÍBRIDO

Caminhões e ônibus híbridos - movidos por um motor que reúne numa mesma unidade a energia do diesel e da eletricidade - é uma das propostas da Volvo Trucks para contribuir com a redução das emissões de CO2. O primeiro caminhão para coleta de resíduos com esta tecnologia foi apresentado recentemente na Suécia e duas unidades estão em operação regular no País.
Dois fatos impulsionaram a empresa a investir em pesquisas para desenvolver caminhões e ônibus híbridos. Um deles tem apelo econômico, devido a expansão rápida dos preços do petróleo e a sua limitação no futuro; outro é em relação ao meio ambiente, pois com este tipo de propulsor híbrido a redução de CO2 pode chegar a ser de até 30%. No caso do diesel, a redução do consumo é de cerca de 20%.


Staffan Jufors, presidente da Volvo Trucks, diz que esta fase de testes é a última antes dos caminhões começarem a ser produzidos. Ele acrescenta que a rápida expansão dos preços do petróleo e o foco nas mudanças climáticas tornam esta solução híbrida interessante para proporcionar economia de combustível e contribuir com a redução de emissões.

O propulsor híbrido utilizado pela Volvo é uma unidade formada por um motor diesel de 7 litros com 320cv de potência e um motor elétrico e alternador de 120KW, denominado I-SAM (motor e alternador de partida integrados). Também fazem parte uma unidade de controle eletrônica e conversão de tensão, baterias de íon de lítio recarregadas pela energia gerada durante as frenagens ou via I-SAM, além da caixa de marchas automatizada Volvo I-Shift.


O funcionamento é muito simples, sendo que o motor elétrico é usado para o caminhão arrancar e acelerar até 20 km/hora. Acima desta velocidade a propulsão do veículo é por conta do motor mecânico, o qual também é automaticamente desligado quando o veículo pára.


Nos Estados Unidos, a Eaton, fabricante de caixas de transmissão para veículos pesados e outros sistemas para a indústria automotiva e aérea, também investe em tecnologia híbrida para mover caminhões. Um dos produtos da empresa é a transmissão Hibrid, de seis velocidades que incorpora um motor elétrico de 65cv e um sistema eletrônico que opera em conjunto com o caminhão e o motor mecânico. Um módulo eletrônico integra o mapa dos dois motores e os gerencia através de parâmetros para escolher qual a melhor opção - se elétrica ou mecânica - para movimentar o veículo. Caso haja necessidade de maior desempenho, os dois passam a trabalhar juntos e combinados.

* texto: João Geraldo/Revista O Carreteiro.

>>> SUZUKI VITARA

Vitara marca volta da Suzuki ao Brasil, e será o primeiro modelo da marca a ser vendido após regresso.
A Suzuki oficializou sua volta ao mercado nacional na manhã desta quinta-feira (18), em evento realizado na capital paulista. A marca será comandada por empresários brasileiros, entre eles o grupo Souza Ramos, que já representa a Mitsubishi. Criar uma fábrica em território nacional está nos planos, provavelmente no estado de Goiás. Para marcar a volta, a marca entra na briga pelos utilitários esportivos, apresentando a nova geração do Grand Vitara.


O jipe custará R$ 89.700 na versão de entrada, com câmbio manual, e R$ 94.700 com câmbio automático. Sob o capô, a Suzuki oferece um motor 2.0 16V de 140 cv de potência e 18,6 kgfm de torque. Bem equipado, o modelo apresenta como opcional apenas os bancos de couro, que custarão R$ 1.500.

As previsões de vendas são modestas: a Suzuki do Brasil espera vender 200 carros neste primeiro ano de regresso. Eles serão vendidos em 10 concessionárias. Até agosto de 2009, o número de autorizadas deve aumentar para 30, elevando a estimativa de vendas para 600 carros/mês. Para melhorar a imagem com os clientes antigos, a empresa afirmou que vai prestar assistência aos proprietários de Suzuki de 1992 a 2003.


A Suzuki terá estande no Salão do Automóvel de São Paulo, onde exibirá outros modelos que chegam no ano que vem, entre eles o jipe compacto Jimny. Confira a avaliação do Grand Vitara na Autoesporte de outubro, que chega às bancas na próxima semana.

* texto: Ricardo Tadeu/Revista Auto Esporte.

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

>>> IMAGEM DA SEMANA


Uma pequena homenagem ao Flecha Azul, da Viação Cometa, que em Julho último teve seu fim decretado, em razão das leis vigentes no país. Mais detalhes na excelente matéria publicada no Portal Maxicar: http://www.maxicar.com.br/old/reporter/flexaazul.asp

>>> HERÓIS DO PASSADO

- SIMCA JANGADA -

Apesar do nome singelo, a perua inaugurou em grande estilo o segmento das station wagon no Brasil.
De falta de originalidade a Simca do Brasil não poderia ser justamente acusada. Afinal, além de ser dona do mais esfuziante catálogo de cores, a fábrica devia confiar tanto na sofisticação de sua perua que escolheu o singelo nome de Jangada. Se o nome trazia a vantagem de ser genuinamente brasileiro, tinha contra si a imagem de fragilidade e - com sua licença, caro leitor - de baixa tecnologia embarcada.


No ano seguinte ao início de sua fabricação na França, em 1959, algumas peruas francesas de nome Marly desembarcaram no Brasil e caíram na estrada. Durante dois anos rodaram mais de 200000 quilômetros e sentiram na lata os efeitos dos nossos maus caminhos. O resultado dessas andanças foram os reforços estruturais, além de alterações mecânicas e estéticas, que resultariam na primeira station wagon brasileira.

Sua apresentação ao público ocorreu na terceira edição do Salão do Automóvel e encheu de curiosidade e orgulho os 750000 visitantes naquele final de 1962. Formando ao lado do sedã Chambord, do sofisticado Presidence (que tinha até um pequeno bar) e do esportivo Rallye, a Jangada completava o time com espaço e beleza. Era o sucedâneo brasileiro do tipo de carro que materializava a prosperidade das famílias felizes que estrelavam seriados americanos.

Seis adultos viajavam com conforto e mais duas crianças podiam ser acomodadas nos bancos escamoteáveis, instalados no bagageiro. Além desse povo, mais 150 quilos de bagagem. Carregada, eram quase 2 toneladas nas costas do V8 de 92 cavalos. No teste publicado na QUATRO RODAS em setembro de 1963, levando apenas o motorista mais 200 quilos de carga, atingiu a velocidade máxima de 140 km/h e fez de 0 a 100 km/h em 21 segundos, usando todas as três marchas. O consumo urbano foi de 5,8 km/l, mas na estrada não chegou aos 8 km/l.

Aquele foi o último ano da geração pioneira. Em 1964 sairia a linha Tufão, com motores mais potentes (100 ou 112 cavalos, este com dupla carburação) e recurso de avanço do distribuidor no painel para adequar o desempenho à altitude e octanagem do combustível. A perua também ganharia mais autonomia com o novo tanque de 85 litros.

Externamente, o teto elevado dava ares mais modernos ao carro, além de proporcionar maior área envidraçada.

Foi justamente essa safra que estreou as novas cores metálicas, inéditas em carros nacionais. Como as desta Jangada 1965, fotografada em Curitiba, que você vê nestas páginas. Depois de restaurada, ela roda como se tivesse saído da loja após passar por uma minuciosa revisão de entrega. A suspensão tipo McPherson trabalha macia e silenciosamente. E o motor emite o urro contido e inconfundível dos Simca, sempre dando a impressão de estar andando mais que o indicado pelo velocímetro, que marca até 180 km/h. A direção desmultiplicada não faz das manobras um suplício e, no trânsito, atende rápido aos chamados. Seu dono, e responsável pela ressurreição, é o empresário Rubens Hay, colecionador obcecado pela marca e restaurador dos mais ortodoxos. Sua paixão pela marca é tamanha que, não satisfeito de ter um verdadeiro show room com quase todos os modelos produzidos no Brasil, transformou um deles em carro de pista, nos moldes dos que competiam nos anos 60. "Quando quero acelerar, dou uma volta com ele", afirma.

A Jangada tinha como pontos altos a suspensão e os freios. No extremo oposto jogavam contra o arrefecimento deficiente, o sistema elétrico "sensível" e a vedação permissiva com poeira e água.

Apesar dos reforços para encarar o território nacional, a perua dava show de contorcionismo nas situações mais acidentadas. Os mais velhos contam que no interior do país não era tão raro encontrar uma delas com as portas amarradas às estreitas colunas, para evitar aberturas involuntárias.

As colunas cresceram na terceira geração, o modelo Emi-Sul, apresentada no Salão de 1966. Era o canto do cisne da dinastia inaugurada pelo Chambord, que dividia o estande com a novíssima estrela, o Esplanada. Mas apenas 33 unidades da Jangada Emi-Sul chegaram a ser fabricadas, que teve produção regular até março de 1967.

Das 2705 Jangada produzidas pela fábrica de São Bernardo do Campo, pouquíssimas resistiram. Hoje ela é um dos mais raros carros nacionais, e a maioria das sobreviventes encontra-se no Paraná e no Rio Grande do Sul.

* texto e fotos: Sérgio Berezovsky/Revista Quatro Rodas - Agosto/2003.